A partir de um dialogo sobre a Teoria do Flow em uma turma de MBA, busquei artigos sobre o uso deste conceito através da matriz de Desafio x Habilidade para auto-análise e proposição de planos de ação ou correção de abordagens visando melhor satisfação e performance.
Quando estamos em Flow, segundo Mihaly Csikszentmihalyi, desenvolvemos atividades que nos trazem prazer e chegamos mais perto da satisfação plena. Este estado poderia ser definido como um estado subjetivo em que experimentamos uma entrega total a atividade desempenhada.
Mihaly Csikszentmihalyi, psicólogo húngaro, doutor pela Universidade de Chicago e reconhecido como uma das maiores autoridades em pesquisa no campo da Psicologia Positiva – “É por estar totalmente envolvido com cada detalhe de nossas vidas, que nós encontramos a felicidade!”
O melhor artigo que encontrei foi um estudo bibliográfico com dezenas de citações compartilhando diferentes escalas e questionários sobre a prática da Teoria do Flow em https://positivepsychology.com/how-to-measure-flow-scales-questionnaires/
O estudo do artigo acima me fez perceber o quanto minha dissertação de mestrado está alinhada a este importante tema, pois debruçou-se sobre um modelo com o nível de satisfação frente a mudança para um formato de trabalho baseado em equipes ágeis.
Foram estudos de casos com equipes de uma empresa privada e uma pública que estavam adotando uma metodologia ágil – https://primo-pmtna01.hosted.exlibrisgroup.com/primo-explore/fulldisplay?vid=PUC01&docid=puc01000470810&context=L&search_scope=PUC01
Ao invés da Teoria do Flow, o artigo seminal foi uma matriz de demanda (trabalho) versus controle (autonomia e poder de decisão) gerando TRABALHO ATIVO (alta demanda e alto controle), que inspirou Bala e Venkatesh no modelo JCCM (Job Characteristics Change Model) .
Segundo uma releitura do JCCM foi possível perceber a influência dos desafios do trabalho e do controle (auto-organização) como mediadores da satisfação no trabalho. Ao invés da habilidade do Flow, temos “agilmente” o controle, referindo-se a autonomia do time, a auto-organização.

A seguir um mapa utilizado no desenvolvimento de minha dissertação, apontando as principais teorias e modelos utilizados. O JSM de Karasek é de 1979, a curva de Tuckman é de 1965 e diferentes teorias proposta por Bandura nas décadas de 1970 e 1980, entre eles o da auto-eficácia.

