Seu objetivo é o método ou o valor gerado por ele?

Se você é daqueles que se desmotiva e se justifica dizendo que o problema está nos outros, de duas uma, ou você deu muito azar ou não entendeu nada. Pare e ouça, o mundo manda recados, ao invés de reclamar, faça pactos, proponha desafios, levante métricas, faça sua parte, mesmo que alguém ainda não faça a dele … porque senão onde era UM agora serão DOIS não fazendo a sua parte.

Motivação profissional é para ser uma força intrínseca e não extrínseca, a diferença entre crença e dissonância cognitiva é continuar acreditando e tentando, ou culpar o chefe, empresa e cliente por eles não fazerem o que você acha que deveriam fazer!

Inexiste coletivo sem pessoas, quem muda não é o grupo, equipe, área, empresa … o que muda são pessoas. Se você não continua ou não muda porque espera mais dos outros, desculpa, mas você não entendeu nada! Mude você, mesmo que outros não mudem, continue mudando você para melhor. O mantra é termos melhorado o que eramos ontem, para então nos esforçarmos para melhorar mais amanhã.

Não podemos usar o método como trincheira, somos parte de uma engrenagem complexa, se algo não está legal, prática positiva irá proporcionar argumentos a serem usados. Ao se desmotivar, muitos anulam outros ganhos porque ainda não está do jeito que quer, é como uma “vendeta” inconsciente, coisa de adolescente, se a empresa ainda não mudou, então vou atrapalhar e agir para chamar a atenção.

É como um motorista querer colocar uma venda em seus olhos só porque acha que ao pagar IPVA não teria que aturar buracos na estrada, vê-los o irrita, mas como é impotente … dane-se, quebre logo o carro para poder dizer que avisou, que sabia!

Qual a defesa de quem não se esforça em dobro para tornar-se uma equipe de alto desempenho? A auto-organização é um instrumento de conscientização, mas não é uma varinha de condão, ao nos esforçarmos em sermos LEAN, eliminando cada pequeno desperdícios, potencializando cada timeboxe. Entendendo e fazendo o ágil ser um instrumento de psicologia positiva e não competitiva.

Síndrome de avestruz: Uma das coisas que vejo nessa estrada são equipes de desenvolvimento fecharem-se em seu mundinho em resposta a idiossincrasias, pressão ou falta de sinergia com cliente, comercial, negócio, lideranças, …

Locus de Controle

Rotter propôs um modelo teórico em 1966 versando sobre “Locus de controle”, o que podemos interpretar como força motriz, o que nos leva a fazer o que fazemos. Locus é lugar, logo, ser interno ou externo refere-se ao lugar de onde vem a força que nos move a frente (estagna ou atras).

Locus Interior – Por um lado podemos ser controlados por uma força interior, inerente a nossas crenças, valores e ambições, de vida ou profissional, lastreando nossa atitude, comportamento, desenvolvimento de habilidades e conhecimentos. Neste caso, mesmo frente a adversidades, buscaremos ações nossas que mitiguem, contornem, que nos façam crescer e evoluir.

Locus Exterior – Por outro lado, nossa motivação consciente e inconsciente pode ser externa, baseada nos outros, lastreando nossa atitude e comportamento na atitude de outros e eventos além de nossa alçada. Neste caso, transferimos uma percentagem maior de controle a condições externas, justificando-as reativamente, gerando dissonância e resignação.

Tenho dezenas de posts sobre este tema desde 2012, muitos deles ultrapassaram mil visualizações, o que para um blog local como este é significativo, como:

 

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