A curva S é um dos gráfico populares quando falamos em gerenciamento de projetos, ao querermos apresentar o progresso, o planejado versus realizado. Apesar disso ainda surgem muitas dúvidas na utilização e na interpretação dos dados dessa poderosa ferramenta. O formato S lembra muito a curva de Tuckman, um inicio mais desacelerado, acelerando e ganhando velocidade.
Na maioria das vezes em formato de S, mostra o resultado acumulado do inicio ao fim de um projeto, representando uma visão física ou financeira. A curva S é utilizada constantemente para avaliar se estamos indo conforme nosso planejamento, mostrando de forma visual se a curva da situação “Real” está acima, abaixo ou sobreposta a situação “planejada”.
Em um projeto, o início sempre possui uma velocidade mais contida envolta em tarefas iniciais complexas, que gerarão o substrato onde o restante do projeto se desenvolverá, por isso a curva S prevê um início contido (baixa angulação ou velocidade), que rapidamente ganha tração, exponencializando (acelerando) a curva, que próximo ao fim desacelera novamente.

BURNUP de RELEASES (projetos)
O gráfico burnup consiste em linhas que representam o progresso em direção à finalização do projeto. Existem duas linhas em um gráfico cartesiano – uma linha de trabalho previsto (escopo do projeto versus tempo) e uma linha de trabalho concluído.
É conhecido como gráfico de tendência, utilizado para medir a entrega do projeto, onde podemos ver claramente em que ponto o time está, permitindo prever se a entrega será feita na data estimada, se a tendência aponta para antes, na data ou depois.
Em períodos mais curtos é comum usarmos o gráfico de Burndown, gerando um S invertido, começando o período com o acumulado previsto e a medida que evolui as entregas prontas, vai “queimando” ou riscando uma linha de evolução e tendência que mostra um previsto x realizado muito utilizado em equipes ágeis para acompanhamento de cada iteração.

CURVA DE TUCKMAN
Curiosidade, a teoria proposta pela Curva de Tuckman em 1965 apresentou 4 fases para um processo de formação de grupos (times): Forming-Storming-Norming-Performing, incrementando uma nova etapa anos depois que chamou de Adjourning. Há um início desacelerado de forming e storming, ganho de tração em norming e performing, desacelerando ao final no adjourning.
A evolução não é linear, pois a cada mudança, adaptação, incidente, como a saída ou ingresso de integrantes, crises ou riscos convertidos, estas fases podem retroceder ou avançar, dependendo do contexto em que esta inserido, cultura, valores, negócio, objetivos. Mas sua teoria confirma conceitualmente porque do formato da Curva S.
