O ciclo OODA é uma estrutura de tomada de decisão concebida originalmente em um contexto de análise e adaptação constantes para obtenção de vantagem competitiva. O foco está em decisões rápidas em ambientes de rápida mudança.
O ciclo OODA – Observar, Orientar, Decidir e Agir – é uma técnica para tomada de decisão desenvolvida pelo estrategista militar Coronel John Boyd. Originalmente projetado para operações de combate, achou um campo fértil na gestão empresarial. O OODA Loop fornece um processo sistemático para lidar efetivamente com incertezas e situações que mudam rapidamente.
John Richard Boyd foi um piloto de caça e consultor do Pentágono durante a segunda metade do século XX. Suas teorias têm sido altamente influentes em estratégias e planejamento militares. Ele desenvolveu o ciclo de decisão OODA, processo pelo qual uma entidade reage a um evento.
Rivalizando com o PDCA (Plan, Do, Check e Act) de Deming, se desafiando a ser um modelo para ajustes rápidos em ambientes de rápida mudança. O ciclo OODA incentiva uma mentalidade mais atenta a adaptação contínua, crucial em ambientes complexos, de ritmo acelerado.
Nos negócios, instiga que as empresas fiquem um passo à frente da concorrência e se adaptem rapidamente as mudanças de contexto. Propõe o aumento da agilidade, melhora a tomada de decisões estratégicas e mantem uma vantagem competitiva nos tempos turbulentos de hoje.

Os quatro estágios do ciclo OODA
Observar: O primeiro estágio envolve coletar informações do ambiente. Perceber a situação e coletar dados. A qualidade e a velocidade das observações podem impactar significativamente a eficácia de todo o ciclo.
Orientar: A orientação envolve filtrar os dados observados levando em consideração experiências anteriores e novas informações. Trata-se de dar sentido aos dados coletados, colocando-os em um contexto significativo.
Decidir: A partir da fase de orientação temos a tomada de decisão a partir de um rol de alternativas. As decisões devem se alinhar aos objetivos estratégicos e levar em conta os insights obtidos com a orientação.
Agir: Ações são implementadas para mudar ou manter, é aqui que os planos são executados e as teorias são testadas no mundo real. Esta fase realimenta o ciclo, pois a partir da execução novos dados serão observados.
Processo de Feedback e Feed forward
Feedback: Envolve usar os resultados das ações realizadas para refinar ou alterar observações, orientações e decisões. É estabelecer a melhoria contínua com base no que foi eficaz ou ineficaz.
Feed forward: É o processo de usar dados atuais para antecipar estados futuros e se preparar adequadamente, aumentando a capacidade de resposta e a agilidade da tomada de decisão.
Orientação e Controle explícito e implícito
Explícito: Estabelece regras, procedimentos e diretrizes claramente definidas, que são formalmente comunicados e documentados. Envolvem instruções e protocolos diretos e claros que são delineados e comunicados dentro de uma organização. Facilita o treinamento e a integração.
Implícito: Estabelece regras não escritas, intuições e hábitos que influenciam o comportamento e a tomada de decisões sem expressão formal. Referem-se às normas, práticas e intuições que são compreendidas e seguidas dentro da organização. Permite flexibilidade e adaptabilidade.
A orientação explícita garante que todos os membros da equipe estejam na mesma página e sigam os padrões necessários, o que é crucial para a segurança e conformidade regulatória. Por outro lado, a orientação implícita permite flexibilidade e julgamento personalizado que podem ser críticos em ambientes dinâmicos e complexos, como canteiros de obras.

1 comentário