Um post enigmático sobre as “VERDADES” que somos obrigados a escutar a cada dia, porque há um desequilíbrio entre o ponderado/ético contra o extremado/aético. O aético tem a opção de mentir, distorcer, exagerar, criar falsos silogismos, induzindo mentiras como se fossem verdades.
Segundo Aristóteles, o silogismo é um argumento mediado (compreensão de algo real), dedutivo (uma parte de uma premissa maior) e necessário (há relação causal). De uma premissa maior, frente a uma premissa menor contida, chega-se a uma dedução verdadeira, inferida das duas anteriores.
- Termo Maior (P): Ele surge na premissa maior, sendo o termo predicado da conclusão
- Termo Menor (S): Ele surge na premissa menor, sendo o termo sujeito da conclusão.
- Termo Médio (M): Ele aparece em ambas as premissas, entretanto, não aparece na conclusão.
“Todos os animais são mortais. A baleia é um animal. Logo, baleias são mortais.”
Premissa verdadeiras em falsos silogismos
“Meu raciocínio é inegável!” – VIKI (Eu, Robo!) ~ “Todos os humanos querem que os protejamos; Alguns humanos agem de forma destrutiva; Logo, todos os humanos são destrutivos!”
“Todo ato violento é condenável; Alguns seres humanos cometem atos violentos; Logo, todos os seres humanos são condenáveis.”

Reflexão
O problema é que o mundo está cheio de aéticos que sabem da força dos falsos silogismos, na política, nas organizações, no mercado, em sociedade, e os espertalhões que os usam não tem problemas com ética, logo os usam de forma criminosa como se fossem verdadeiros.
A vida é mais complexa que estas aparentes premissas com duvidosas deduções. Via de regra os falsos silogismos não são acasos, estão a serviço de vender mentiras, quer seja uma falsa política, extremos travestidos de ponderados ou mesmo para vender um produto ou serviço.
Encerro este post com uma provocação, enquanto a rede discute o Dilema das Redes e a galera faceira continua diariamente compartilhando Fake News repletas de falsos silogismos hediondos (sem querer querendo), vamos pedalando descendo ladeira abaixo sem freios.
Sugestão, se curtiu e pareceu ‘debater acaloradamente’ o Dilema das Redes (alguns dias e esqueceu), vale estudar Le Bon – https://jorgeaudy.com/2019/10/18/psicologia-das-multidoes-gustave-le-bom/