Dica da colega Taila Becker sobre um autor com opiniões meio alinhadas com outros que cito. Então antes de suas considerações, uma mini-bio: Yves Morieux é sócio sênior e diretor no BCG (Boston Consulting Group); membro da equipe de liderança global da People & Organization Practice. Criador do Smart Simplicity® para converter complexidade em vantagem competitiva.
- Por que as pessoas se sentem tão infelizes e desinteressadas no trabalho?
- Porque os negócios de hoje são cada vez mais complexos?
Morieux publicou o livro “Seis Regras Simples: Como Gerenciar a Complexidade sem Ficar Complicado” pela Harvard Business Review Press. Antes do BCG, foi diretor de uma prática privada de pesquisa e consultoria especializada na aplicação de descobertas de ponta nas ciências sociais para organizações e mercados.
1. Entenda o que os outros fazem (o quadro geral)
2. Reforce os integradores (gerentes)
3. Capacite as pessoas para fazerem seu trabalho
4. Exponha-as às consequências futuras de seu trabalho
5. Aumente a reciprocidade
6. Recompense aqueles que colaboram.

Segundo o autor, a narrativa do Círculo Completo é porque ingenuamente ao buscar clareza, detalhamento e garantir o melhor resultado possível (sob a nossa própria óptica), passamos a analisar excessivamente a mecânica de uma ação e perdemos de vista o objetivo final em detrimento do processo e da burocracia.
Outro ponto é que por medo de não atingir os parâmetros maiores que garantam reconhecimento e méritos, focamos demais em dar visibilidade de que estamos fazendo da forma que esperam que façamos ou exigindo que os outros façam como nós faríamos, eliminando contribuições, inovação, pertença e até engajamento.
Na sua TED Talk, descreve 3 elementos da eficiência do local de trabalho: clareza, medição e responsabilidade. Como alegoria, relata uma corrida em equipe com passagem de bastões onde a equipe francesa (mais fraca) ganha da equipe americana (mais forte) apenas porque é mais empática e colaborativa:
Como sempre que algo dá errado há uma caça as bruxas, é preciso que permanentemente nos preocupemos em garantir a “nossa” parte, de forma categórica e rastreável, para se necessário facilmente isentar-se da culpa ou até mesmo culpar alguém – Quantas destas atitudes o impedem de fazer o seu melhor ou melhorar as coisas?
- Goldsmith / Fundação Druker – O que nos trouxe até aqui, pode não nos levar adiante!
- Arte da Ação / Bungay – Na dúvida se farão o que e como você faria, mais e mais controle é a pior alternativa;
- Henry Ford – Não ache um culpado, ache uma solução!
- Dilema da Inovação / Christensen – Difícil deixar o que nos fez um sucesso, para então correr riscos tentando inovar!