Hoje tive a oportunidade de facilitar a reunião de planejamento anual de uma CoP (comunidade de prática) de RH, o objetivo era elencar temas de interesse e uma ordem de valor entre eles. Foram três horas e iniciamos com 30 pessoas:
1. Abertura e boas-vindas;
2. Palestra sobre tendências para 2023 e futuro;
3. Quebra-gelo para aprender a criar e manusear postits no Miro;
4. Brainstorming em grupos sobre temas de interesse para a reuniões de 2023;
5. Intervalo;
6. Escolha dos principais temas e sequenciamento;
7. Retrospectiva (pontos fortes e a melhorar).

CoP’s são grupos que interagem periodicamente com foco em uma área de interesse, campo de conhecimento ou profissão específica, termo cunhado por Jean Lave e Etienne Wenger no início da década de 90. Uma CoP pode ser no mundo real ou virtual, abertas ou fechadas, comunidades que compartilham, debatem, experimentam e geram conhecimento.
Muitas empresas incentivam a criação e participação em comunidades de prática, proporcionando mais que compartilhamento e experimentação de novos conhecimento, gerando networking, empatia, sinergia, oportunidades que decorrem da dinâmica construtivista gerada durante a organização e execução deste tipo de eventos.
Incentivar a criação de comunidades de práticas dentro de sua empresa e facilitar que seu pessoal participe de grupos de usuários e comunidades de práticas é uma das formas mais eficazes de gerar espirais de compartilhamento e gestão de conhecimento, otimizando o aprendizado vicário.
Aprendizado vicário é uma forma de acelerar nosso aprendizado a partir da observação percepção dos erros e acertos dos outros, é perceber riscos e encontrar alternativas e soluções a partir da interação e da colaboração com outras pessoas que vivem o mesmo contexto ou enfrentam o mesmo problema.
