É possível usar o Miro para apresentações, showcases, palestras, pois ele possui um conceito bem simples de entender e ajustar-se ao uso de frames, como se fossem demarcações de telas a serem apresentadas em determinada sequência … lembra os tempos de Prezi em 2010.
A seguir explico de forma bem simples, partindo do pressuposto que ao ler este post sabe-se o mínimo sobre o Miro. Ele possui alguns menus, um fixo na lateral esquerda, um para zoom no canto direito inferior, um opcional de extras no canto esquerdo inferior e um flutuante sensível a contexto (**).
(**) Assim como todos os bons softwares, ao escolher um elemento de tela surge logo acima ou logo abaixo uma barrinha de menu com as opções básicas sobre o mesmo. Mas, o flutuante e o de zoom não é nosso foco aqui … vamos focar em frames, reframes e sua utilidade multifacetada.
- Criando e editando FRAMES
Entenda FRAMES como sendo containers, porque todos os elementos gráficos e funcionais que colocamos neles ficam nele contidos, quer dizer que quando arrastamos um frame, junto vai tudo o que estiver ‘dentro’ dele. A tempo, FRAMES são os retângulos que aponto na imagem abaixo.
Quando pedimos um novo frame, o Miro oferece alguns formatos padronizados e eles tem a ver com diferentes tamanhos mais comuns para edição, simulações e … apresentações. Por exemplo, 16:9 ou 4:3, sobre os quais realizaremos nossa facilitação, depois sobre ela mesma realizar uma apresentação.

2. Frames como containers ou apenas demarcação
Como sabemos, podemos usar os elementos gráficos do MIRO, inclusive os FRAMES com fundo transparente, assim, durante a facilitação é possível desapegar de tamanhos padronizados para então criar frames transparentes enquadrando cada parte na sequencia desejada.
É bom senso, usar frames padronizados pode ser útil na hora da apresentação, mas eu não tenho qualquer apego a forma, sim a conteúdo, então privilegio a facilitação de forma que a colaboração e fluides do trabalho, depois, sempre ajusto, edito e modelo os frames …

3. Painel de FRAMES (sequencia de apresentação)
O primeiro ícone do menu inferior esquerdo apresenta e oculta um painel que lista os frames como miniaturas do que será apresentado (wysiwyg), ali no painel é possível clicar e arrastar frames para cima e para baixo na lista, alterando a ordem de apresentação … recurso óbvio e necessário.
No painel de frames é possível algumas ações além de alterar com drag & drop a ordem de apresentação dos frames, inclusive recursos como deletar ou ocultar, só atente para o fato que vale para o board e não só para a apresentação … excluir excui e ocultar é o recurso do olhinho.

4. Chegou na hora de apresentar
O segundo ícone do menu inferior a esquerda é o de apresentação, logo, ao clicar nele o MIRO apresenta ou oculta uma opção de ‘paginação’ no pé-de-página do board ao centro, as setas para a esquerda e direita faz as trocas dos frames, centralizando-os na tela.
O ícone de play a esquerda do menuzinho de paginação de frames representa o modo full screen de apresentação. O resultado ao clicar nele é 100% equivalente a um PPT composto pelos frames do seu board, na ordem editada no painel de frames que expliquei logo acima.


5. Serve como PPT ou como PRINT
Toda a edição de frames serve para uma eventual exportação para PDF e para impressão, o que é um recurso muito útil. Ao exportar para PDF e depois imprimir, o MIRO utiliza toda a sua edição e formatação dos frames como base … muito útil se necessário formalização pós-evento.

Concluindo
Ao usar frames, funcionalmente ou apenas com o objetivo de demarcar seus ‘slides’, o seu board assume aspectos que facilitam uma apresentação sem a necessidade de gerar outro arquivo para tanto, mantendo a centralização das informações, evitando redundância e versões desnecessária (*).
(*) Ao termos o mesmo conteúdo em diferentes arquivos e meios, sempre é preciso ter ciência de que é realmente necessário, porque isto abre as portas para termos ajustes em um ou outro e gerarmos conflitos de informações, diferenças entre uma versão e outra … nada incomum.