A nível pessoal, grupo, equipe ou empresa, ter um local onde ideias possam ser registradas e “inicializadas” é mais que produtivo, é imperativo. No passado ja usei desde banco Access, sharepoint,wiki, ja fiz em um google forms persistindo em um google sheets, hoje tenho whiteboards Miro com esse fim … que nos permitem ilimitados recursos em hipermídia.
As premissas são simples, quem participa pode sugerir, editar e cooperar de todas as formas previstas. No Miro tenho várias iniciativas, crio um frame para cada ideia ou clusters e a partir disso, tudo é possível. Algumas ficam só na ideia, outras em 24h já tem links, imagens, vídeos, textos, … pode ser um board gigante ou um por tema ou área de conhecimento.
Podem ter espectro amplo e irrestrito até algo específico como um banco focado na co-criação de um novo livro. Pode ter cunho colaborativo, nomeado a comunidade, mas também pode ser pessoal. Eu tenho e crio de todo tipo, param time, projeto, startup, ongs, … cada um pode ter nuances, mas são ideias e seus debates e pesquisas iniciais.

Cada postit ao se desenvolver e ganhar corpo pode vir a transformar-se em um projeto, o que o promove a ter seu próprio quadro com reuniões, roadmap, marcos, o que não deixa de ser de alguma forma também um banco de ideias … especializado, mas ideias. Afinal, tudo o que temos em dezenas de whiteboards são cenários, hipóteses, teses a serem desenvolvidas (design, ux, agile).
Também são muito úteis em programas de intra-empreendedorismo ou em grupos de estudos ou grupos de prática, mas também em família ou entre amigos. Pode ser para idear, debater, agregar informações, mas pode ser para planejar as ferias ou a trova do carro. Tudo o que ficava escondido nas gavetas ou em bancos com acesso restrito agora não.

Eu uso minha conta educacional do Miro, ela me dá pleno acesso a todas as suas features e recursos por dois anos sem qualquer custo. Algo impensável na antiga economia do século XX, mas absolutamente previsível em um mundo digital globalizado. O Miro ganhará milhares de professores que após este período terão dezenas ou centenas de boards e domínio pleno da ferramenta.

Em um quadro virtual como esses, podemos agregar diferentes modelos, criar colunas, matrizes, colar diferentes canvas, criar jornadas posicionais, de forma que somente ao abrir seria possível saber o estágio ou momento de cada ideia, por onde já passou, próximos passos. Eu prefiro quadros de ideias abertos, sem amarras ou compromissos com etapas, ao deixarem de ser, vão para onde de direito.