Já postei muito sobre teorias e escolas, pensadores e ícones do conhecimento humano quando se trata de ensino, aprendizagem, mudança, cultura. O mapa logo a seguir vai muito além, colocando a todos e muitos mais em um único diagrama, repleto de links para a wikipedia, caso-a-caso. Um bom ponto de partida …
Sinceramente, muitos dos meus posts apresentando ou discutindo os pensamentos destes visionários estão entre os menos acessados do meu blog, a galera se interessa por práticas e técnicas, roteiros e receitas, aqueles focando mais na prática e não no que há de conhecimento e construção por trás delas.
Conhecer um mínimo das ideias e proposições conceituais de Piaget, Ausubel, Argyris, Nonaka, Wenger, etc, bem como de tantos outros como Drucker, Bandura, Foucault, Deming, Juran, etc, é dar asas a seu intelecto, é pura capacidade absortiva, ler é exploitation, explorar e idear é exploration. O conhecimento se dá a partir do equilíbrio entre o saber ancestral e validar novos pressupostos.
O caminho mais fácil é a busca por soluções com receita de bolo, de forma a serem seguidas, mas vamos muito além quando entendemos os porquês, as origens, lemos artigos seminais, tentamos entender autores, pesquisadores – de Piaget a Nonaka, de Argyris a Wenger, Vygostky a Ausubel, o céu é o limite!
Proposta: Clique na imagem/link abaixo, imprima, cole em um mural, marque quais já conhece de verdade, quais pretende conhecer, quais o instiga a ler um pouco mais, não perca oportunidades para buscar algum contato ou aprofundamento sobre qualquer destes e tantos outros em 2016 \o/
É muito mais fácil seguir roteiros que entender os porques, cumprir ordens que debater e construí-las coletivamente … porque? Porque assim transferimos a responsabilidade a outros, porque nós apenas fizemos o que tínhamos que fazer. O que queremos são pessoas que busquem o conhecimento, na apropriação do saber.
Não há maior risco em projetos que alienação formal ou legal, onde cada um faz “a sua parte”, pior ainda se tivermos executores que desconhecem a ideação, o planejamento, o monitoramento, restringindo-se apenas a executar aquilo pelo qual “serão cobrados”, desinteressados em melhorar e aprender continuamente.
A seguir alguns posts antigos, selecionados aleatoriamente nos últimos anos:
27/12/12 – Princípios ágeis e a escola construtivista
23/09/13 – Lean Startup é ‘double looping learning’ na veia
08/10/13 – Aprendizado Vicário
08/06/14 – Mapas Conceituais e a aprendizagem significativa
08/10/14 – Voltando à Teoria do aprendizado organizacional
13/04/15 – Piaget era agilista sem dúvida alguma
29/05/15 – CoP, Capacidade absortiva e desempenho organizacional
01/06/15 – Aprendizado vicário e auto-eficácia
20/07/15 – Os pensadores do ensino e do aprendizado
09/08/15 – A aprendizagem significativa de Ausubel
20/08/15 – Aprendizagem experiencial
…
Oi Jorge. Excelente post.
Outra problema do aprendizado superficial é a crença em “varinhas de condão”. Quando não aprofundamos um tópico ou tema, não apreendemos todas as facetas, as fragilidades, as nuances, acabamos acreditando em ferramentas mágicas, soluções universais.
Por não conhecer a origem de uma ideia, corremos o risco de não entender o contexto de sua criação e como ela pode servir para o nosso contexto de aplicação.
Escrevi um post no meu blog de aprendizagem sobre o tema: https://medium.com/pos-na-web/t%C3%A9cnica-tem-momento-e-lugar-99d555da8d81#.xleyyuipg
Acredito que pode complementar a discussão.
Abraço!
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Obrigado por compartilhar teu post e agregar valor tchê, já li, compartilhei e diz tudo … concordo em gênero, número e grau! 🙂
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São nestes posts – um dos Cinco Estrelas – que eu percebo o seu punch de lider, a sua “bronca” latente. Essas declarações são sacolejadas espirituais. São nestes momentos que os novatos abrem seus olhos para um mundo em mutação. Os profissionais engessados não vão ser tocados, mas todos os “Willows” olharão interrogativos para seu próprio polegar! Concordo em gênero, número e grau!
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