Hipóteses

Hipótese é quando há uma proposição que se admite sem a certeza de ser verdadeiro ou falso, um princípio a partir do qual se pode deduzir determinado conjunto de consequências; suposição, conjectura. A partir de uma hipótese, planos de pesquisa, estudo ou protótipos (*) podem ser criados para sua confirmação, negação ou indisposição.

Cada hipótese deve ter foco em algo específico que queremos posteriormente validar, logo, teremos várias hipóteses, por isso é um passo posterior qualificá-las para priorizá-las. O método sugere que é preciso evitar ter e priorizar dezenas de hipóteses, é preciso que estejam na casa de algumas unidades, porque o protótipo e os testes tendem a fazer sentido se houver foco.

Acreditamos que ______________________
Para validar isso nós iremos _________
E medir com ___________________________
Estamos certos se __________
___________

Cuidado para não perder tempo com as famosas métricas da vaidade, que apontam fatos irrelevantes ou quase sem impacto real no resultado desejado. Este paradigma sugerido no escopo do Lean Startup, indica métricas que apontam que os clientes ‘disseram’ gostar, mas a métrica real provavelmente é ampliação do funil de vendas, … as melhores métricas exigem algum tempo monitorando.

(*) Na escola de design de Stanford, hipóteses são criadas no início da fase de PROTOTYPE, usadas previamente ao processo de criação dos protótipos, criados para validar ou negar as hipóteses. Startup Garage da Stanford Business School é uma abordagem de ensino na pós-graduação da Escola de Negócios da Universidade de Stanford, com foco no processo de design para inovação.

Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é garage.jpg

No modelo acima, as hipóteses são o resultado de um trabalho cumulativo que passou pelo Explore, Immerse e POV (point of view), etapas iniciais exploratórias, que avalizam as etapas de ideação, prototipação e testes (validação dos protótipos). Criamos HIPÓTESES com o objetivo de balizar a construção de protótipos, que serão testados junto a clientes para confirmá-las ou negá-las:

  1. Criar as hipóteses;
  2. Qualificá-las e priorizá-las;
  3. Criação de um protótipo;
  4. Planejar testes x hipóteses;
  5. Realizar os testes;
  6. Processar aprendizados;
  7. Iterar ou seguir em frente.

Acreditamos que a colocação de uma Alexa na sala, junto a cozinha, incentivará o consumo de notícias, música e alertas de agenda durante as refeições e momentos de circulação. Para validar isso nós colocaremos o nosso antigo rádio relógio do quarto com um botão temporizador de fácil uso na porta da cozinha. Mediremos através de uma contabilização do tempo de uso recente a cada refeição. Estaremos certos se todos estiverem usando e sentirem falta de maior autonomia e acessos.”

“… Nós observamos que, durante uma semana, o rádio estava sempre ligado nas horas das refeições e Aprendemos que todos querem ter notícias e querem ser lembrados naqueles momentos sobre compromissos no turno a frente, Então vamos deixar o rádio-relógio ali por enquanto e aguardar a próxima black friday para comprar uma Alexa para a copa.”

ALÉM DO MÉTODO, UMA TÉCNICA

Eu acho curioso roteiros onde algo de mesma natureza é feito em diferentes momentos metodológicos, hipótese é uma técnica útil e valorosa a cada passo, antes de uma entrevista exploratória, antes de uma validação semi-estruturada, previamente a construção de protótipos, diz respeito a esclarecer o que queremos aprender, validar, aprovar.

Sendo assim, seguindo minha proposta de Toolbox, é preciso conhecer cada técnica em seus contexto, experienciá-la, interpretá-la e usá-la das formas e momentos que haver gaps metodológicos e possam assumir determinado papel e gerar o resultado ou evolução desejada. Sendo assim, seus campos podem ser ajustados, enquanto hipótese 🙂 para se habilitar a atender suas necessidades.

Não só para protótipos, como antes de uma pesquisa, por exemplo, sempre teremos hipóteses a serem validadas. Em uma exploratória, podemos não ter hipóteses de negócio, mas temos quanto a mostragem, meio, disponibilidade, características. O mesmo na organização de pesquisas semi e estruturadas, que podem ter um piloto-teste, amostragem, com hipóteses a serem validadas.

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