Na noite do dia 27/03 fui assistir na PUC ao primeiro encontro do GUGC da SUCESU-RS com palestra sobre Gestão do Conhecimento pela Beatriz Benezra, que ofereceu uma introdução de uma hora sobre o que é GC e contextualização. Sabem quem são referência histórica no assunto ? Nonaka & Takeuchi, os precursores do Scrum com “The New New Product. Development Game” (1986) também são os pais da gestão do conhecimento (1995) :
Estamos no caminho, pois a partir de um conceito claro de cultura e valores organizacionais, equipes de alto desempenho, metodologias e técnicas ágeis de trabalho em equipe e foco em valor, emergem dos times as melhores formas de planejar, trabalhar, acompanhar e aprender em ciclos diários de crescimento:
“Embora nós usemos o termo [criação] de conhecimento organizacional, a organização não pode criar conhecimento por sí própria sem a iniciativa do indivíduo e a iteração que acontece dentro do grupo.” Nonaka & Takeuchi
“Os professores Ikujiro Nonaka e Hirotaka Takeuchi conceberam no livro [The Knowledge-Creating Company] a espiral do conhecimento, também conhecida como modelo SECI, uma das mais conhecidas teorias da Gestão do Conhecimento, para apresentar o processo de interação entre o conhecimento explícito e o conhecimento tácito” :
Baseado em conceitos de PDCL, no diagrama acima temos as seguintes etapas de GC :
Socialização – Tácito/Tácito – Compartilhamento de conhecimento entre as pessoas, cara-a-cara, interno ou externo, como assistir palestras, bate-papos, observação, conferências, eventos, replicação, brainstorming, trata-se da transmissão na prática, no dia-a-dia;
Externalização – Tácito/Explícito – Conceituar o conhecimento passado tácito para explícito, através de registro e documentação, descrevendo um processo, técnicas, desenhar um diagrama, metáfora e analogias. Segundo NONAKA & TAKEUCHI, é a fase mais importante;
Combinação – Explícito/Explícito – Sistematizar o conhecimento e distribui-lo para gerar educação organizacional, trata-se da união de diferentes conhecimentos explícitos já externalizados, gerando um novo conhecimento, ligando informações, reunindo ou relacionando diferentes conjuntos de dados;
Internalização – Explícito/Tácito- Transformação de conhecimento explícito em conhecimento tácito para a geração de inovação, novos modelos mentais, compartilhado, iniciando nova espiral de criação de conhecimento, interagindo, formando opinião e aplicando o novo conhecimento – INOVAÇÃO.
Em essência, no conceito promovido pelo livro “The Knowledge-Creating Company”, a empresa deve procurar conhecer os mecanismos de aprendizado existentes em sí própria e fora, trabalhando para dar as condições para que estes mecanismos funcionem, promovendo seu registro e melhoria contínua.
Finalmente, gestão do conhecimento, exige investimento, não funciona empiricamente, precisa organização, ferramental e responsabilidade. Documentar o conhecimento é trabalhoso, iterativo e contínuo.
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Garimpando na web, encontrei um site fabuloso, com detalhamento das inúmeras boas práticas em gestão do conhecimento, que pretendo percorrer nos próximos dias e que abaixo compartilho, clique na imagem abaixo :