Chamo de Toolbox a capacidade cognitiva em buscar, experienciar, aprender e ser capaz de ter uma análise crítica, comparativa e ponderada sobre diferentes técnicas e boas práticas quanto a sua efetividade e potencial.
Opção #1: Ter apenas sempre as mesmas ferramenta é um perigo, porque vamos querer usá-las para resolver tudo o que vier pela frente. Afinal, para quem só tem um martelo, tudo adiante será tratado como prego;
Opção #2: Sem critérios, ter as ferramentas erradas é um problema, pois custa adquiri-las, pesa carrega-las e provavelmente serão mal usadas ou sequer terão utilidade prática, ficando como enfeite;
Opção #3: Ser ágil na agilidade, apoiando a gestão do conhecimento, nos times, nas áreas, na organização, experimentando novas práticas, disseminando-as e expurgando-as quando não agregarem valor.
Parece brincadeira, mas conheço muita gente boa que fecha os olhos para novas técnicas, descartando-as antes de experimentar, bem como quem adota técnicas por modismos, mesmo que não gerem valor, só para tirar fotos e postar.
Desde 2012 venho compartilhando mais de uma centena de técnicas, primeiramente pelo meu blog (http://jorgeaudy.com), no livro Toolbox 360º, no jogo Desafio Toolbox e disseminando uma técnica que chamei de Toolbox Wall.
Estratégia, ideação, modelagem, planejamento, discovery, delivery, engenharia, gestão do conhecimento. Há hoje no blog, no jogo e no mural mais de 120 técnicas explicadas, ilustradas, linkadas e com opinião.
Mas isso é só o ponto de partida, pois o esperado é que técnicas sejam incluídas, mantidas ou expurgadas de forma auto-organizada, conforme sejam realmente úteis e mereçam estar na sua Toolbox.
Já interagi e incentivei estas técnicas com grandes empresas e startups, compartilhei nos principais eventos sobre agilidade e de TI, mas ainda tenho a sensação de que há muito por fazer.
O blog http://toolbox360graus.wordpress.com tem em formato portfólio as cartinhas do jogo e do wall, cada uma delas clicável, com pelo menos uma lauda de descrição, imagens e referências.
Por enquanto está no MVP, a ideia é evoluir após a validação deste primeiro MVP e seus feedbacks, mas já tem um índice em toolbox360graus.wordpress.com/indice. Enquanto não sair o MVP2, se tiver interesse no livro, no game ou no wall … é só falar 🙂
Takeushi e Nonaka foram também colaboradores da Teoria da Empresa que Aprende, daí surgiu o modelo SECI de gestão do conhecimento, o Conceito de Bá, a estrutura em hipertexto, semelhante a dual de Kotter, mas propondo uma terceira camada além da formal, rede, uma dedicada a GC.