5 forças de Porter – competitividade, oportunidades e ameaças

Tenho paixão por entender grandes ícones, avaliar suas teorias e práticas para decidir de que forma elas podem influenciar minha atuação e meus desafios, pessoais e profissionais. Assim, teremos menos possibilidades de sermos influenciados por modismos, buzzwords, especialmente quando tentamos ser apenas cool e moderninhos.

Porter propôs uma análise de negócio e mercado tão simples quanto redentora, uma avaliação das forças contextuais que podem afetar a capacidade de uma empresa satisfazer seus clientes. Assim, Porter propôs uma análise do microambiente, em um mapa com sua intensidade competitiva, diretamente relacionada à lucratividade.

Poder de negociação dos clientes

  • Número de clientes (tamanho do mercado)
  • Dimensionamento por compra
  • Diferenciais visíveis entre competidores
  • Sensibilidade ao preço
  • Custo e habilidade na troca

Poder de negociação dos fornecedores

  • Número de fornecedores
  • Porte dos fornecedores
  • Singularidade do produto/serviço
  • Custo da mudança
  • Habilidade em trocar

Risco de novos competidores

  • Tempo necessário para entrada de novos
  • Custo de entrada e economia de escala
  • Barreiras de conhecimento na entrada
  • Barreiras tecnológicas

Risco de substitutos

  • Tendências de mercado
  • Probabilidade de inovação
  • Riscos tecnológicos
  • (In)Satisfação na solução atual

Competitividade do segmento

  • Número de competidores
  • Competências essenciais
  • Diferencial competitivos
  • Variação de preços
  • Lealdade dos clientes

Uma resposta de Porter, contrapondo a análise SWOT, que a meu ver tem uma pegada mais aberta, mas que pelo jeito em meados do século XX tinha gente usando SWOT para analisar seu negócio, o que incomodou o autor.

Há uma infinidade de fontes na web discutindo este modelo, abaixo um outro que achei bem completo:

Tenho dois bordões, um é “Toolbox 360°”, inexiste velho e novo, inexistem martelos mágicos, mas sim ter ou não uma boa caixa de ferramentas com opções e composições. O outro é “Sobre os ombros de gigantes”, frase do mestrado, não tirar nada da cartola, nada é óbvio, é preciso estudar, estudar e estudar, ler, ler e ler mais um pouco.

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