Há um jogo do grande Paulo Caroli da TW que mexi um pouco. O jogo é ótimo e mantém sua essência, pedindo a um grupo de pessoas, dispersas em uma sala, que formem triângulos usando os braços como vértices de triângulos, cada qual com três pessoas. Primeiro de forma gerenciada e depois de forma auto-organizada.
Eu mexi um pouquinho, com provocações sobre limites da liberdade, negociação e estipulei valores para tipos diferentes de triângulos – equiláteros (tamanho lados iguais) valem mais que não equiláteros. Eu uso notinhas de R$10 com o Seu Madruga no centro impressas e recortadas \o/
- Todos se misturam aleatoriamente por toda a sala;
- Peço que parem onde estão e não podem se mexer mais;
- Alerto que somos uma fábrica de triângulos;
- Um cliente pediu o máximo que pudermos entregar;
- Cada triângulo equilátero vale R$50;
- Cada triângulo isósceles vale R$20;
- Cada triângulo escaleno vale R$10;
- Um triângulo é feito por três pessoas como vértices;
- Cada um levanta os braços e aponta para outros dois;
- Podem girar o corpo, mas não sair de onde estão.
Eu rodo três rodadas, uma com um chefe designado (eu escolho o mais novo) decidindo e ordenando, outra(s) com o time se auto-organizando, cada um posicionando-se e fazendo o seu melhor com opiniões e ações junto ao seu entorno e na terceira para repetir já com alguns aprendizados.
PRINCÍPIOS: Comando-controle versus Auto-organização, organização versus caos, lideranças positivas e colaborativas, foco em resultados.
DICA: Sempre discuto que mesmo auto-organizados, temos um cliente, que quer triângulos, com critérios claros. Auto-organização não quer dizer que podemos fazer quadrados ou retângulos, nem fugir dos critérios de aceitação, podemos negociar, mas o cliente tem a palavra final.