Criando jogos para times, grupos, turmas

Tenho um livro e vários posts sobre jogos que uso em sala de aula, em equipes de clientes no trabalho, neles compartilhei diferentes canvas sobre gamification, sobre team building games, sobre diversão e ludificação do trabalho como tranpolim para maior empatia, sinergia e resultados.

Parceiros – se você juntar uma galera que curte jogos fica mais fácil, mas isso não é pré-condição, qualquer um pode criar um jogo se tiver motivação, inspiração e tempo suficiente dedicado. Ao convidar alguns parceiros, peça que cada um pesquise e também traga jogos que curte;

Oportunidade – a primeira coisa é fazer um bom brainstorming sobre o motivo ou oportunidade que nos leva a criar um novo jogo, de onde vem essa ideia ou missão. É uma demanda de alguém, pense nesta persona e na proposta de valor com um AS IS e um TO BE para entender os porquês;

Personas – identifique os perfis ou tipos de pessoas que querem ou irão jogar o jogo, comportamento, necessidades gerais e específicas previsíveis. Pode ser também um empathy canvas, o importante é conhecê-los um pouco mais – crianças, adultos, profissionais, área, alunos EF, EM, faculdade;

Objetivos – quais os resultados desejados, diferenciando os objetivos SMART com key-results que após executá-lo poderão ser medidos no curto, médio e longo prazos para atestar sua eficácia e eficiência, mesmo que o desejo seja apenas relaxar, integrar, apresentar ou quebrar-gelo;

Inspiração – que tipos de jogos e quais jogos conhecemos e curtimos, quais os que atraem nossa atenção, serão úteis como referência para a criação. É muito importante ter uma variedade de jogos, pelo menos imagens ou um computador para que façamos pesquisas na internet;

Elementos – experimente todos, mas seja crítico com cada elemento de jogo introduzido, como dados, fichas, personagens, fundo de cena, desafios, recompensas, fases, sempre balanceando simplicidade x complexidade, volumes, quer em quantidade de itens, número de peças, peso;

Materiais – providencie e tenha a mão material, sucata e elementos de jogos como ampulhetas, dados, peões, fichas, papel e lápis. Desenhe, rabisque, prototipe, use cores, não tenha muitos filtros nem seja muito crítico, o processo criativo tende a ser mais efetivo se for livre de preconceitos;

Play Test – tente organizar vários play test com amigos, colegas, convidados, a cada teste de jogo anote tudo, peça feedbacks, volte à prancheta para repensar, debater, pivotar, refazer e testar novamente. O bom é inimigo do ótimo, então improvise, não deixe muito tempo passar;

Distribuição – É possível criá-lo para uso, talvez “print and play”, onde todo o material está disponíveis para download. Eu tenho vários que compartilho e alguns que eu transformei em produto, uma forma de criar fôlego para me dedicar a criação e desenvolvimento de outros.

Sábado, dia 12/10/19 entre 09AM e 19PM vai rolar um workshop de jogos em que vamos exercitar tudo isso e mais um pouco … sem aula, sem ppt, muita prática e debates sobre quebrar o gelo, gerar reflexões e pedagógicos para gestão do conhecimentos – https://jorgeaudy.com/…/criando-jogos-para-times-grupos-tu…/

Por exemplo, abaixo um exemplo de jogo e a evolução do tabuleiro, além das cartas e demais elementos – https://jorgeaudy.com/desafio-toolbox:

tabuleiros

Este foi um dos jogos criados para meus workshops, também tem o Prêt-Á-Porter:

Também tem o Banco Intergaláctico, criado especialmente para uma instituição financeira:
darth-vader-virada-agil-2016-ufpr-ii
darth-vader-virada-agil-2016-ufpr-iii

Existem bons canvas para modelar treinamentos, jogos e gamestorming, por exemplo:

games jogos

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