O vídeo abaixo foi feito durante um tipo de avant premiere do curta Squads em 2019, acho incrível quando nomes como Kniberg (modelo Spotify) e Sutherland (framework Scrum) palestram ou gravam de forma simples algo que o mercado se esforça em transformar em algo complexo, isso me lembra o Jason Little, seus livros e posts – ser ágil na agilidade!

Nele assistimos conceitos simples, implementados pela Spotify, relatados de forma assertiva por profissionais de empresas de variados portes após visitarem e verem ‘in loco’. Gosto do ecletismo do Kniberg, ele uniu diferentes modelos como Scrum, coordenação em SoS (Scrum of Scrums), CoP’s (comunidades de prática), bus de arquitetura, tecnologia e devops, para então rebatizar tudo e cair no agrado da maior parte do mercado – tribes, squads, chapters e guilds viraram moda.
Se procurar, há diversos detratores e críticos ao modelo, há inclusive quem diga que é fake e que nunca foi realmente aplicado. Mas, o vídeo vem muito ao encontro de uma resposta mostrando que é real, uma resposta a quem se preocupa mais em criticar que abstrair o que de melhor tem em cada modelo, e obviamente tem muitas coisas boa nele.
Apesar de eu ter embedado o vídeo, está configurado para rodar só lá no Youtube, tem que clicar e assistir por lá. Curiosamente, é um vídeo na diagonal, porque o vídeo foi feito enviezado enquanto passava em um telão. Isso foi em Dez/2019, mas como não tem ainda o vídeo disponível, vai aqui aquela oportunidade.
É como matinê, tem nada de novo, mas é saboroso. Meia hora, mas se curtir tem um debate após o filme falando de squads, times presenciais, distribuídos e remotos, valor, etc – https://www.youtube.com/watch?v=KIUyo0F6JB4
Conclusão
Temos cada vez mais ecletismo, porque se acreditamos em ciclos de melhoria contínua, não importa se é o método X, Y ou Z ou todos juntos e misturados, pois iniciando com Lean, PDCA, Scrum, SoS, Kanban, ScumBan, DAD, SAFe, … todos em hipótese levarão um grupo qualquer a experimentar, refletir, melhorar … melhorar … melhorar … \o/
O vídeo realmente não fala de nada novo, são alternativas mais que conhecidas para empresas com departamentos funcionais e processos waterfall, consequência de décadas com muitos protagonistas, consolidando novas abordagens, meios e fins – Lean Startup, Design Thinking, Agile, Lean UX, Growth Hacking, …
Neste meio tempo, uma nova geração estabeleceu-se como população ativa, valores e princípios deixaram o papel e passaram a pressionar as organizações e suas lideranças – sustentabilidade, inclusão, aceitação, psicologia positiva, no C2C, B2C e B2B. Menos contratos cegos e hierarquia, mais comunicação e valor real gerado em equidade.