Segundo o especialista canadense Roger Martin, que comandou a aplicação do design thinking na escola de negócios Rotman School, transformando-a em um laboratório de boas práticas, os provedores de educação executiva devem abraçar a inovação e as grandes empresas precisam abraçar a educação executiva.
Com tanto conteúdo disponível, gratuitos e pagos, mihares de terabytes em cursos, canais, artigos, mídias, podcasts, as empresas e as escolas de gestão, empreendedorismo e inovação devem agregar ao máximo a experimentação real, além da retórica e teoria, porque toda teoria é grátis e abundante.
Faço este registro, compilando informações e resenhas para tê-lo no meu blog como referência, tenho como meta ter diferentes gurus neste meu repositório pessoal (meu blog), que por acaso está aberto para o mundo. Nele faço buscas, cruzo informações, monto hipóteses, … sobre os ombros de gigantes!
Referência mundial em estratégia e design thinking, 11 livros, os best-sellers “The Design of Business” e “Jogar para vencer”. Já ocupou a terceira posição no ranking mundial dos maiores pensadores de management do mundo (Thinkers50) e foi eleito pela Businessweek como um dos 7 Global Innovation Gurus e um dos mais influentes designers.
Professor emérito e ex-reitor da Rotman School of Management da University of Toronto, Martin é um consultor de estratégia confiável para CEOs em todo o mundo e autor de onze livros, incluindo os vencedores do prêmio Thinkers50, Playing to Win (com AG Lafley) e Getting Beyond Better (com Sally Osberg).
Martin recebeu seu AB da Harvard College e seu MBA da Harvard Business School. Antes de sua carreira acadêmica, passou 13 anos como diretor da Monitor Company, uma empresa de consultoria de estratégia global com sede em Cambridge, Massachusetts.
Ele atua em vários conselhos de serviço público e segundo Stuart Crainer da Thinkers50, sua visão sobre o executivo socialmente eficaz tem profundas implicações para a sociedade. Por outro lado, ganhou o Prêmio Thinkers50 2015 de Empresa Social com Sally Osberg por seu trabalho em empresas sociais sustentáveis.
Roger Martin: – Artigos publicados
Com diferentes prêmios e reconhecimento, contando com vários artigos com co-autores do naipe de Tim Brown (CEO Ideo) e A. G. Lafley (CEO P&G). Martin já faz parte da história na disseminação do Design Thinking, abordagem na intersecção entre o pensamento analítico e intuitivo.
O desafio proposto por Roger Martin é como “equilibrar o pensamento analítico e o pensamento intuitivo” para inovar? O Pensamento Analítico olha o Passado atarvés de evidências e confiabilidade, enquanto o Pensamento Intuitivo olha para o Futuro, buscando hipóteses que precisarão ser validadas.
Sempre a Harvard Business Review, reiteradamente sugiro a todos que fiquem atentos e valorizem seus artigos e autores, de Nonaka a Kotter, a grande maioria das teorias e modelos relevantes às organizações no século XXI passam pela HBR – https://hbr.org/ (dica: a quota de leitura/mês zera a cada browser – Chrome, Firefox, Edge).
- Harvard Business Review – September-October 2017
Management Is Much More Than a Science
A gestão é muito mais do que uma ciência (with Tony Golsby-Smith) - Harvard Business Review – September 2015
Design for Action
Design para ação (with Tim Brown) - Harvard Business Review – June 2011
The Innovation Catalysts
Os catalisadores de inovação - HBR.org – January 3, 2017
Use Design Thinking to Build Commitment to a New Idea
Usando o Design Thinking para se comprometer com uma nova ideia - Harvard Business Review – January-February 2017
Customer Loyalty is Overrated
A lealdade do cliente é superestimada (with A.G. Lafley) - HBR.org – December 9, 2014
Two Words That Kill Innovation
Duas palavras que matam a inovação - HBR.org – February 11, 2014
The Unexpected Benefits of Rapid Prototyping
Os benefícios inesperados da prototipagem rápida - HBR.org – January 28, 2013
Trending Again: Emoting at the World Economic Forum
Tendências renovadas: emoção no Fórum Econômico Mundial - Globe and Mail – October 7, 2011
Steve Jobs’ Biggest Contribution? He Made us Bolder
A maior contribuição de Steve Jobs? Ele nos tornou mais ousados - HBR.org – September 12, 2011
You Can’t Analyze Your Way to Growth
Você não pode analisar o seu caminho para o crescimento - HBR.org – August 29, 2011
Can Apple Survive Without Steve Jobs?
A Apple pode sobreviver sem Steve Jobs? - HBR.org – July 20, 2011
Cool Alone Won’t Save Your Company
Você sozinho, mesmo descolado, não salvará sua empresa - Harvard Business Review – March 2011
Don’t Get Blinded by the Numbers
Não fique cego pelos números - HBR.org – March 24, 2010
The Secret to Meaningful Customer Relationships
O segredo para relacionamentos significativos com o cliente - HBR.org – January 19, 2010
Management by Imagination
Gestão por Imaginação - Harvard Business Review – November, 2009
Two Leading Researchers Discuss the Value of Oddball Data
Dois pesquisadores destacados discutem o valor de dados estranhos - Harvard Business Review – February 2005
Breakthrough Ideas for 2005: Validity vs. Reliability
Idéias inovadoras para 2005: validade vs. confiabilidade
Livro: Jogar para Vencer – prêmio Thinker50 2013
Você está só jogando ou está jogando para vencer? A.G. Lafley, CEO da Procter & Gamble, em parceria com Roger L. Martin, dobraram as vendas da P&G, quadruplicaram seus lucros e aumentaram seu valor de mercado em mais de US 100 bilhões em apenas dez anos. O livro mostra como os líderes de organizações de todos os tamanhos podem orientar ações cotidianas com base em metas estratégicas mais amplas construídas em torno de elementos claros e essenciais que determinam o sucesso dos negócios – onde atuar e como vencer.
1. Qual a nossa Ambição? Formalizar a real causa, propósito, o que de fato nos leva a empreender;
2. Onde jogaremos, qual o escopo e segmentação? Qual segmento, mercado e solução trabalharemos;
3. Como venceremos, qual a proposta de valor? Proposta única de valor e vantagem competitiva;
4. Quais competências são necessárias? O que temos e o que nos falta à desenvolver, adquirir ou terceirizar;
5. Quais sistemas de gestão são necessários? Identificar novos sistemas ou novos recursos aos sistemas.
Livro: Design de negócios, Elsevier, 2010
Uma nova forma de pensar que equilibra a investigação dos novos conhecimentos (inovação) com a exploração do conhecimento atual (eficiência), com o objetivo de gerar conceitos revolucionários e criar valor para as empresas. O design deveria ser a peça central ou inicial para a maioria dos trabalhos que são feitos no mundo dos negócios e a importância do conceito de design thinking é a próxima vantagem competitiva.
Como defender hipóteses intuitivas com Pensadores Analíticos:
1. Considere a antipatia à hipótese como um desafio;
2. Demonstre empatia aos avessos à hipótese;
3. Fale a linguagem da confiabilidade;
4. Use analogias e histórias;
5. Limite a hipótese ao mínimo possível para poder gerar provas suficientes depois.
Como falar com Pensadores Intuitivos:
1. Considere a antipatia à confiabilidade como um desafio;
2. Demonstre empatia aos avessos à confiabilidade;
3. Fale a linguagem da validade;
4. Compartilhe dados e reflexões, nunca conclusões;
5. Amplie a análise ao máximo possível para dar oportunidade à inovação;

https://thinkers50.com/biographies/roger-martin/ – Martin defende a ideia do pensamento integrativo, usar o pensamento ‘e’ em vez de ‘ou’, a combinação de elementos de modelos aparentemente opostos pode abrir caminho para a inovação, equilibrando a exploração de novos conhecimentos (inovação) com a exploração de expertise existente (eficiência).