Um termo cunhado em 1966 por Hanskare Leuner, psicólogo, acadêmico e pesquisador americano. Leuner publicou um artigo científico em que analisava causa e efeito entre a personalidade de um profissional e seu comportamento frente a desafios e atividades cotidianas no trabalho.
Howard Gardner em 1983 chamou a atenção para o tema acadêmico em sua teoria das inteligências múltiplas, introduzindo uma nova proposta com os conceitos de inteligência intrapessoal quanto de inteligência interpessoal.
Em 1990, os psicólogos Peter Salovey e John D. Mayer publicaram um artigo chamado Emotional Intelligence, na revista Imagination, Cognition and Personality. Foi Daniel Goleman que disseminou o termo e conceito no livro “Inteligência Emocional” de 1995, seguidos de artigos e entrevistas.
“… capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e com nossos relacionamentos.” (Goleman, 1998)
Escritor, psicólogo e PhD por Harvard, trabalhou as diferenças entre um quoeficiente de inteligência (QI) e a inteligência emocional ou quoeficiente de inteligência emocional (QE). Seu trabalho ganhou relevância a medida em que assumiu uma abordagem mais acessível.
Goleman explica o termo como a capacidade que um indivíduo tem de gerenciar as suas emoções! Significa ser capaz de reconhecer e controlar o que se sente de tal forma que as suas emoções não interfiram negativamente no seu dia a dia.

TESTES E ENTREVISTAS
Os testes de QE não substituem avaliações de perfil e entrevistas, mas agregam estrutura ao processo e o tornam mais sistemático. Especialmente em profissionais ainda sem um currículo mais denso, análises DISC e de inteligência emocional podem ajudar.
Assim como no perfil DISC, há inúmeros testes de qualificação de QE (quoeficiente de inteligência emocional), não há certo ou errado, mas aquele que melhor atende o objetivo de tal avaliação. A área de gestão de pessoas pode usar em recrutamento ou desenvolvimento humano.
Segundo a teoria, quase 60% da performance individual e coletiva no trabalho depende de nossa inteligência emocional. Na mesma proporção, profissionais com muita inteligência emocional superam no intra e no interpessoal aqueles de alto QI.

BOAS PRÁTICAS
Seria possível elencar centenas de cenários comportamentais onde a inteligência emocional tende a gerar melhores resultados, gerando um ambiente mais sinérgico e relações de confiança positivas. O site da consultoria Vittude indica oito comportamentos importantes:
- Gerencie as suas emoções negativas
- Comunique-se de forma clara e persuasiva
- Pratique a empatia
- Conheça seus fatores de estresse
- Saiba se recuperar das adversidades
- Evite reagir durante conflitos
- Utilize habilidades de escuta ativa
- Aprenda a receber críticas

- https://www.marcellodesouza.com.br/o-outro-lado-da-inteligencia-emocional/
- https://knowledge.wharton.upenn.edu/article/resumes-passe-enter-eq-test/
- https://jorgeaudy.com/2022/01/04/inteligencia-emocional-a-regra-do-silencio-incomodo/
Outros posts:
- https://jorgeaudy.com/2022/01/05/qual-e-o-seu-qe-quoeficiente-de-inteligencia-emocional/
- https://jorgeaudy.com/2022/01/09/qe-5-pilares-e-12-dominios-de-goleman/
- https://jorgeaudy.com/2022/01/10/qe-soft-skills/
- https://jorgeaudy.com/2022/01/04/inteligencia-emocional-a-regra-do-silencio-incomodo/
- https://jorgeaudy.com/2022/01/11/qe-bloqueio-emocional/
- https://jorgeaudy.com/2022/01/07/inteligencia-emocional-a-sindrome-do-super-heroi/
- https://jorgeaudy.com/2022/01/06/a-sindrome-de-burnout/