Governança Ambiental, Social e Corporativa é uma visão sobre a consciência coletiva de uma empresa em relação aos fatores sociais e ambientais. Environmental, Social and Governance (ESG) surgiu em 2005 intitulado “Who Cares Wins” (ganha quem se importa) em uma iniciativa liderada pela ONU – “As melhores práticas ambientais, sociais e de governança nos negócios, geram um mercado mais sustentável!”
1. ENVIRONMENTAL (ambiental)
De que forma há um esforço pela conservação do meio-ambiente, captura de carbono, processos alinhados contra o desperdício, gestão de resíduos, economia circular, aquecimento global, poluição de ar, terra e água, biodiversidade e sustentabilidade.
2. SOCIAL
Qual e como é a relação de cada empresa com suas pessoas, com todas com quem se envolve. Aqui temos direitos humanos, leis trabalhistas, relacionamento e conexões, inclusão e diversidade, respeito a minorias, representatividade social em seus quadros, LGPD, etc.
3. GOVERNANCE (governança)
Quais as boas páticas de governança corporativa mantidas de forma consistente, comitês, conselhos, código de ética, conduta e remuneração executiva, relacionamento com o mercado, governo e agências reguladoras em seus diferentes níveis, ouvidoria, etc.

Reconhecimento
Empresas buscam estarem alinhadas a estes conceitos e buscam selos e certificações sobre sustentabilidade, criados para conscientizar empresas e mercado. Os selos buscam legitimar balanços verdes e sociais, evitando greenwashing (propaganda enganosa sobre ser sustentável).
A Europa possui o SFDR (Sustainable Finance Disclosure Regulation) que regula a propaganda e divulgação destas questões, impedindo que empresas sem boas práticas se apresentem como sustentáveis. Os selos e certificações tem um papel fundamental neste sentido!
Investidores e títulos
Cada vez mais os grandes grupos de investimentos passam a levar em consideração o investimento apenas em empresas éticas e reconhecidas como ESG – https://www.pactoglobal.org.br/pg/esg, posto que o mercado consumidor vem valorizando este posicionamento.
Os green bonds ou títulos verdes são papéis de dívida emitidos especificamente para financiar projetos com benefícios ambientais. O que os caracteriza é justamente a destinação de recursos (ou ‘use of proceeds’, no jargão do mercado).
Títulos de dívida ESG: Além dos Green Bonds, temos Social Bonds, Sustainable Bonds e Sustainability-Linked Bonds (SLBs), países e organizações buscam se diferenciar na opção de investidores, alinhados a opinião pública cada vez mais engajada em ESG.
Comunidade interna e externa
GPTW (Great Place To Work) e Employee Of Choice são selos, chancelas que certificam que determinadas empresas são bons locais de trabalho, onde os trabalhadores sentem-se bem e recompensados pela equidade entre as demandas, entregas, desenvolvimento e reconhecimento.
Cada vez mais os clientes cobram e dão preferência a empresas responsáveis socialmente, aquelas preocupadas em retribuírem …
Governança
Em um mundo globalizado e cada vez mais imerso em uma matriz tecnológica na qual a TI passou a ser core business. As grandes empresas necessitam de uma área de governança mais moderna. As empresas de capital aberto são obrigadas pela SOX (Lei Sarbanes-Oxley) a terem um mínimo de boas práticas e responsabilidade.
A Sarbanes Oxley foi uma resposta as falcatruas da ENRON e outras empresas americanas auditadas com “sucesso” e que quando pegos em falcatruas seus executivos se diziam inocentes. A SOX é uma legislação financeira e sua seção 404 define a gestão de controles internos. É obrigação dos responsáveis saberem o que está acontecendo sob suas barbas.
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