Uma noite de muito compartilhamento, com um mix sensacional de palestrantes, cada qual com um estilo próprio de apresentar seus estudos, aplicações e cenários relacionados a realidade virtual. A programação foi cumprida a risca, cabendo a mim o exercício de xerife do tempo, que exigiu apenas alguns minutos de deslocamento a partir do intervalo do coffee-break, mas sem qualquer impacto.
Iniciamos com o Frederico Fari e Cristina Otto apresentando o case imperdível da NEXO, desde a percepção de oportunidade de mercado, a prototipação e desenvolvimento de um dispositivo óptico, inicialmente um cardboard, partindo para soluções mais sofisticadas, mas de baixo custo, incomparável com as soluções importadas e tão eficaz quanto. Inovação, empreendedorismo e visão de negócios.
Os cases de desenvolvimento de produto e especialmente os de treinamento em imersão utilizados em grandes empresas para qualificação de funcionários, quer no chão de fábrica em relação a procedimentos de segurança, quer treinamento de enfermeiros em grandes hospitais. Oferecendo inclusive um exemplo onde um dos presentes usou enquanto relatava a todos os demais o que estava acontecendo.
O segundo case da noite foi o da GOGa com um de seus diretores, o José Masiero apresentando sua trajetória até o lançamento próximo do HOLOTAB, que assim como o cardboard da NEXO, trata-se de um dispositivo desenvolvido e patenteado pela empresa, não só aqui no Brasil, como EUA, Índia, China e Europa.
Assim como no caso NEXO, a maior riqueza do relato em formato de storytelling, demonstrando a ideação, validação, desenvolvimento, persistência, uma história de crença e capacidade de execução. No caso da GOGA, uma trajetória realizada dentro da incubadora RAIAR do TecnoPUC, prestes a lançar a primeira versão do produto HOLOTAB em diferentes mercados mundiais.
Na apresentação do Carlos Idiart, empreendedor, designer premiado, especialista em gamificação, presidente da Associação de Desenvolvedores de Jogos Digitais do RS, diretor na Napalm Studio, co-fundador do Coletivo Thinkers Poa. Ele transcorreu sobre tecnologias, frameworks, dispositivos, um overview completo sobre o uso de realidade virtual e seus diferentes artefatos, óculos e consoles.
Compartilhou também uma visão sobre algumas empresas associadas a ASDJ-RS, seus jogos, estratégias, relevância no cenário nacional e mundial, cenários de futuro. Uma palestra fluida, franca, de grande empatia e transparência, uma tônica em uma noite que empresários apresentaram seus cases e responderam a todas as perguntas, sem reservas de mercado ou restrições.
Logo após o coffee-break oferecido pela Cell In Case, mestrandos e bolsistas do grupo de pesquisa de realidade virtual da PUCRS, capitaneado pelo professor Márcio Pinho, assumiram o manche e apresentaram demonstrando na prática diferentes pesquisas e estudos que vem recebendo atenção e sendo publicados e apresentados em revistas científicas e congressos mundo afora.
Em cada case, todos de simulações virtual, reproduzindo e manipulando cenários, movimentação de objetos, em realidade aumentada ou completa imersão, demonstrando a força do grupo em estudos de ponta desde o final do século passado, desde os últimos anos da década de 90.
O fechamento da noite foi uma sessão de perguntas e respostas, proporcionando o endereçamento das dúvidas que persistiram, opiniões, inquietações, interesses, simulações de cenários e oportunidades de negócio … fechando uma noite nota 10!
O wellcome-coffee e coffee-break foi proporcionado pela Cell In Case do Tecnotalker e empreendedor Marcelo Pereira, porque saco vazio e sem cafeína não fica de pé em um final de noite … deu tudo certo como tinha que ser!
UAU!!! MUITO LEGAL!!!
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