O primeiro de três dias de eventos para falar de carreiras foi ao mesmo tempo reflexivo e provocativo, pois discutiu temas relevantes e complexos como a felicidade no trabalho, a idealização ou não do que é trabalho e do que é felicidade, a abordagem histórica e em mudança do que é geração (babyboomers, X, Y, Z), a mulher na TI e toda a carga cultural de preconceitos e estereótipos.
FAZER O QUE AMA OU AMAR O QUE FAZ
Kellen Munhoz – https://www.linkedin.com/in/kellenmunhoz
O primeiro dia de Happy-Hour de carreiras 2017 iniciou no deck superior do Canal Café com a Kellen Munhoz falando de conceitos sobre trabalho, felicidade, satisfação, sem esquecer de pitadas sobre cultura e os estigmas de “geração”. Um bate-papo inicialmente pensado para ser uma lightning talk e que valeu mais de uma hora de interação entre todos.
O fundo de cena é choque de gerações, mas a discussão foi além e mais ampla que esse tema. Abaixo uma foto para registro e o vídeo criado durante a transmissão desta primeira parte, que contou com muitas contribuições debates e opiniões. Entre os participantes, muitas pessoas queridas, colegas de DB, alunos de FACIN, parceiros de viagem e, é claro, TecnoTalkers de carteirinha.
A MULHER EM CARREIRAS DE TI
Letícia Silva Garcia – https://www.linkedin.com/in/letícia-silva-garcia
Lúcia Giraffa – https://www.linkedin.com/in/lúcia-giraffa
Vivian Pedó – https://www.linkedin.com/in/vivian-pedó
A segunda parte foi mais pegada, muita conceituação, percepções históricas e um storytelling sobre os últimos 40 anos de TI pela professora Lúcia Giraffa, especialmente sobre o enfoque de participação da mulher na TI. Mas, um assunto tão amplo e profundo, em termos de cultura, preconceitos e estereótipos, n~]ao há conclusões, são muito ricos em reflexões. A Letícia Garcia propôs a alternativa de que cada um ali deveria ser exemplo da mudança frente a um paradigma construído em menos de 40 anos e que por isso ainda possível de ser revertido.
Minha opinião eu postei no dia seguinte na minha timeline, por mais exemplos que tenhamos e sejamos, a solução está dentro de casa, na conscientização de pais e mães para a não rotulação e indução aos estereótipos cor de rosas e azuis, de bonecas e carrinhos, de fragilidade e força, sempre em opostos, perpetuando preconceitos e injeção de sonhos de geração em geração.