Proposto por Saras Sarasvathy nos anos 90, é um conceito baseado em sistemas empíricos, com menos planos e mais experimentação, aprendizado e adaptação. Para tomar decisões e executar ações em meio a riscos e incertezas, sempre avaliando os recursos disponíveis frente aos objetivos de curto prazo, equilibrando racionalmente cada passo e (re)ações.
Me fez lembrar uma frase de uma palestra da Engage em 2012 na PUCRS, mais ou menos assim: “Uma startup é uma empresa correndo contra o tempo, para vencer antes que o dinheiro acabe!”.
O ciclo da effectuation ilustra um pensamento voltado a novos negócios, mas ao contrário do senso comum de primeiro planejar, propõe uma heurística empírica, experimentação e ajuste em ciclos muito curtos de feedback. Inicia avaliando quem somos, o que sabemos, quem conhecemos e o que podemos fazer, envolvendo todas as partes interessadas.
A professora Saras oferece quatro perguntas cíclicas, que garantem uma perspectiva pragmática, que induz a fazer o que está ao nosso alcance, a ter parceiros para fazer o que não sabemos, estarmos abertos a aprender e nos adaptar, mudando sempre que necessário. Além disso, possui cinco pilares.
- Quem eu sou?
- O que eu sei fazer?
- Quem eu conheço?
- Quais recursos eu tenho?
Ao ler seus ensinamentos, não é difícil apreender que não devemos nos apegar ao desafio enquanto plano de metas e projeções, mas sim a construção do próximo passo, entregando algo real que nos ajude a perceber ou confirmar o passo seguinte. Isso nos levará ao melhor resultado … um passo de cada vez!
Valorizando a autora e também TED Talks, aqui está a professora Sarasvathy.
A tempo, acredito muito na inovação e empreendedorismo como modelo mental, não só para novos negócios, mas no cotidiano, a favor de uma cultura ambidestra, onde tudo pode ser melhorado continuamente. Tem a ver com baby steps do Lean, MVP do Lean Startup, ciclos curtos no método PDCA ou Kaizen.