Presença digital – Se procurar seu nome no Google, o que vai aparecer?

No século XX era preciso redigir um CV, imprimir, entregá-lo presencialmente ou comprar selos para enviá-los em envelopes pelo correio. A forma de uma empresa e entrevistador conhecê-lo era avaliando seu CV, diplomas, certificados, comprovantes de participação e em entrevistas.

No século XXI a internet é usada por bilhões de pessoas, além do “dilema das redes”, ela pode ser usada de forma deliberada na construção de uma presença digital que vai muito além de um perfil no linkedin, isso seria usar uma ferramenta do século XXI usando um mindset do século XX.

  • Se procurar seu nome no Google, o que aparece? Links, imagens, vídeos, …
  • Se o RH de uma empresa fizer isso antes da entrevista, o que vai encontrar?
  • Se ‘aquela’ empresa garimpar por alguém com seu perfil, vai encontrá-lo?
  • Se for participar de uma LIVE, as pessoas conseguirão conhecê-lo melhor?
  • Se procurar temas que domino e tenho expertise, serei uma das fontes?

As redes podem e devem continuar aproximando pessoas, como família, simples lazer, grupos, fotos, relatos, jogos, etc, com segurança e consciência. O uso familiar e social da internet não compete com a importância do uso racional de seus recursos, estrategicamente, em um plano maior.

Não preciso, mas vou citar o óbvio, este processo vertical e horizontalmente deve se utilizar de ferramentas que permitam amplitude e profundidade adequada, desde que siga abordagens e princípios ágeis, sem desperdícios, o tanto necessário, iterativo-incrementais …

Google na aba imagens

1. Por que controlar sua “Presença e Pegada Digital”?

É claro que uma pandemia, que já se arrasta por um ano e terá ainda uma cauda longa de restrições e retomada, é uma grande incentivo a repensar sua presença digital. Afinal, de que forma é possível planejar e estruturar um substrato virtual para resultados positivos na web.

É preciso estabelecer uma estratégia, não quer dizer que todos devem gerar receita com a internet, podemos focar em visibilidade positiva, confiabilidade, legitimidade, rastreabilidade, conteúdo de valor. As opções são tantas, é preciso estabelecer um propósito e objetivos estratégicos.

Missão (O que quero fazer), Visão (Como quero ser visto), Valores e Objetivos estratégicos, parece muita coisa, mas é para ser simples tanto quanto importante, sem estiver em dúvida, defina o que é mais plausível e parta para a validação, aprendizado e melhoria.

Google na aba vídeos

2. Por onde começar? Como sempre, pelo início.

Ter um plano de carreira mínimo é essencial, com ou sem internet, sempre foi importante ter clareza de sonhos, objetivos e um plano para fazer acontecer. Tenho alguns posts compartilhando canvas bem valorosos para modelagem e planejamento de carreira, podem ajudar.

Autoconhecimento, bons exercícios de design é mapear sua SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) e um 5W2H (porque, o que, quem, onde, como, quando e quanto), talvez ver-se como persona com sua jornada e trabalhar seu Business Model You

Além disso, além de autoconhecimento, lembrar que somos fruto da nossa época, é preciso entender este mundo VUCA/BANI que nos cerca, então pesquisar e debater mercado e tendências com seus parceiros de viagem é extremamente importante para sair da caixa.

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3. A internet exige um plano geral e cada plataforma um plano específico

Quem é você? Você tem um plano de carreira? Frente a seu histórico, objetivos, planejamento de atuação de curto, médio e longo prazos, … Como uma presença digital controlada geraria sinergia e potencializaria seus planos e execução?

Qual a sua atual presença e pegada digital? O que o mercado atual e tendências podem acenar? É importante se dar ao trabalho de pesquisar, estudar um pouco, desde infográficos, posts, artigos, comparativos, webinars de especialistas. Não precisamos ser especialistas, tampouco ignorantes.

Como sua presença digital contribui(ria) com seu plano? Junte as pontas, é fundamental percebermos o quanto uma presença digital mais densa e planejada pode nos ajudar a acelerar o nosso planejamento de carreira … desde visibilidade, legitimidade, até negócios e rentabilização.

Quem são seus parceiros de viagem? Qual o seu networking, o quanto participa de comunidades, grupos, fóruns, etc. Com quem pode contar, trocar ideias, quer seja por sonhos em comuns, quer seja por compartilharem a mesma estrada, inclusive desconhecidos de quem deve se aproximar.

  • O que você tem a oferecer? O que quer desenvolver?
  • Qual sua visão de curto, médio e longo prazos? Indicadores?
  • Quem seria ou já é seu público alvo?
  • Onde você vai compartilhar? Melhor local cfe conteúdo?
  • Como é a sua jornada e como gerenciará seu conhecimento?
  • Quando você vai compartilhar? Frequência, planejamento?
  • Quanto está disposto a investir e se pretende rentabilizar?

Cada meio, cada plataforma, cada rede possui características próprias, para cada objetivo pode ser que eu tenha uma plano elaborado para presença no Linkedin, Instagram, Facebook, Twitter, etc. Por outro lado, todos são Freemium, podendo serem usados gratuitamente ou com recursos extras, pagos.

  • Conteúdo autoral – Diz respeito a criação de conteúdo, compartilhamento de experiências, opinião, proposição de modelos, técnicas, … Por exemplo, eu curto compartilhar minhas experimentações, o que acaba sendo substrato para livros, jogos, novas técnicas, etc;
  • Resenhas – Quando fazemos pequenos resumos sobre livros, artigos, teorias, vídeos, filmes, etc. Por exemplo, compartilho muito minha interpretação e resumos comentados sobre artigos, teorias, pesquisas e modelos publicados. Sempre que me são úteis, faço um post explicando o porque;
  • “Compartilhar” – Sempre recomendo a alunos e parceiros que se acostumem a compartilhar aquilo que julguem valoroso em sua timeline. Na verdade, critico quem não compartilha, pois se achei bom e sei que poderia ser útil a amigos e contatos … Porque não compartilhar?
  • Coletivos – Sempre comento que frente a insegurança do compromisso com frequência e qualidade, podemos fazer parcerias com outros colegas e parceiros que topem cada um fazer um post semanal. Fica mais fácil, um incentiva o outro, um dá feedback ao outro, todos ganham e aprendem;
  • Negócios – Podemos oferecer produtos ou serviços, gerar FanPages, eu curto a ideia de linkar as pontas. É claro que é uma opção participar de Marketpaces, espaços colaborativos mediados por alguém e que várias pessoas físicas ou jurídicas oferecem seus produtos ou serviços;
  • Voluntariado – Não podemos esquecer de trabalhos comunitários, voluntariado, em que colocamos nosso conhecimento junto ao de outros para gerar valor social, comunicar, compartilhar, negociar, … podendo proporcionar a geração de grupos de discussão e sinergia;
  • Influenciadores – Cada vez mais este objetivo fica claro quando vemos o grande esforço de pessoas em tornarem-se mais que referência, mas serem seguidas por milhares ou milhões. Fato que torna-se um ativo negociável para empresas, meios de comunicação, estado, etc;
  • Afiliação – É também um modelo conhecido estabelecer parceria, podendo ser conversões ou direcionamento de fluxo (links para páginas dos parceiros), de forma a ser remunerado por volume ou geração de negócios, um tipo de comissionamento.
https://www.business2community.com/social-media

Tenho dois posts recentes sobre este tema, um introdutório sobre “pegada digital” e um sobre planejamento estratégico no uso das redes sociais, que recomendo a quem chegou até aqui.

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