Na era do conhecimento em meio a profissionais do conhecimento, conteúdo é ao mesmo tempo um benefício e maldição. Quer seja uma pessoa, grupo social de qualquer espécie ou organização, é quase uma obrigação compartilhar o que faz, como faz, novos conhecimentos e aprendizados.
“Pegada digital refere-se ao conjunto único de atividades, ações, contribuições e comunicações digitais rastreáveis, manifestadas na Internet. Embora o termo geralmente se aplique a uma pessoa individual, a pegada digital também pode se referir a uma empresa, organização ou corporação.” – wikipedia

Pegadas digitais passivas – Muito das informações passivas dizem respeito a dados de navegação, com ou sem nosso conhecimento, informações sobre hábitos e especificidades de cada um que se loga na web e realiza buscas, entra e sai de sites e páginas, procurando coisas ou reagindo ao que vê.
Pegadas digitais ativas – A partir do momento que criamos um perfl em uma rede social como Twitter, Facebook, Instagram, Linkedin e outras, tudo o que fazemos é indexado ou passível de ser rastreado. Assim como blogs, sites, canais de audio, vídeo, albuns de fotos, novos conteúdos e colaborações.
REDES SOCIAIS
Não vou entrar no mérito do ‘dilema das redes’, do monitoramento e mapeamento de nossas ações, seria ingenuidade dizer que esses dados não tem valor comercial e estratégico, habilitando que sejamos influenciados a partir de características e preferências expostas durante a navegação.

Importante lembrar que aquilo que publicamos nas redes e deixamos aberto ou acessível a qualquer pessoa. Nossos hábitos e comportamento, positivos ou negativos, podem depor a favor ou contra, em especial quando indicam posturas inadequadas, questionável ou até mesmo ilegal.
MARKETING DE CONTEÚDO
Profissionais do conhecimento e conectados, cientes que é possível tornar nossas pegadas digitais uma carta de apresentação e atração com o que temos de melhor, tanto pela contribuição que nosso conhecimento simboliza, quanto pela postura colaborativa e pró-ativa que expõe.
EMPRESAS – Se utilizam de marketing de conteúdo para tornarem-se referência naqueles assuntos que a legitimam. Áreas de marketing ou de comunicação orquestram e se apropriam de conteúdo que exponham com qualidade o que fazemos, como fazemos, nossos conhecimentos e aprendizados.
PESSOAS – Se esta abordagem favorece empresas, é natural que profissionais tenham se apropriado desta estratégia, gerando seguidores, tornando-se conhecidos, a ponto de gerar ‘influencers’ (*), pessoas com milhões de seguidores, que tornam-se referência em determinado assunto e área de domínio.
Não sejamos ingênuos, ao nos candidatarmos a uma vaga, ao nos apresentarmos para voluntariado, até mesmo entrarmos em um projeto, dou como certo que alguém ira digitar seu nome na caixa de busca do Google e clicar enter! O que aparece lá faz parte de um plano, correto?
(*) Há agências criadas especificamente para o nicho de influencers, como a SQUID (empresa de marketing de influência que atua no planejamento e execução de campanhas personalizadas com influenciadores) e Airfluencers (opções de opções de busca que utiliza IA para encontrar os influenciadores perfeitos para a sua estratégia, métricas e ROI em campanhas de influência).

Na sequência deste post, teve um sobre presença digital e outro sobre diferentes canvas para planejamento de estratégia para mídias sociais, além de um super alinhados ao post que fiz sobre personal branding e content marketing, me interessei por descobrir diferentes instrumentos de apoio para o planejamento estratégico e geração de valor através das redes sociais.
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