A arte do improviso previsível em facilitação

Enquanto facilitadores, papel ou ao ajudar nas melhores condições e ajudar pessoas a focarem no debate, compreensão e endereçamento de uma questão, devemos estar aptos a seguir um método ou sequência que nos ajude nesta tarefa, tanto quanto mudar para outra se preciso.

É mais do que ter uma técnica ou ferramenta para contingência, o que é bom, é não ter medo de perceber que o andamento não gerará o resultado ou, pior, está gerando problemas, então pró-ativamente mudamos para tentar resgatar e contruir um entregável a contento.

Toda facilitação é previamente alinhada, fomenta conversas para organização e planejamento, usando 7P, 5W2H, fazendo pesquisa desk, resgatando informações, preparando o material possível, isso acelerará sinapses e potencializará resultados.

Sempre iniciamos com um plano, o qual monitoraremos o andamento, forças e fraquezas, riscos e oportunidades, nos autorizando assim a fazer ajustes baseados na nossa experiência enquanto facilitadores. Se não, na tentativa e erro que nos tornará com o tempo melhores facilitadores.

É UM PARADOXO, IMPORTANTE TER PLANOS, MAIS AINDA MUDÁ-LOS SE PRECISO

Na prática, estou dizendo que quanto mais vivenciarmos facilitações, quer seja como facilitadores ou facilitados, seguidas de retrospectivas e reflexões sobre lições aprendidas, mais teremos versatilidade na adaptação de nossos planos quando necessário, garantindo sempre bons resultados.

Temos inception, lean inception, product backlog building, temos impact mapping, example mapping, variadas técnicas e métodos que se os seguirmos burocraticamente, geraremos pouco valor, mas se entendermos suas essências, poderemos sempre pivotar quando necessário.

Me lembra a Teoria Contingencial, fruto de diferentes estudos na segunda metade do século XX, concluindo que inexiste uma teoria ubiqua, que poderia ser aplicada com sucesso em qualquer empresa, posto que o seu contexto

CAIXA DE FERRAMENTAS

Tenho a convicção de que o estudo e pesquisa, complementados pela experimentação, nos proporciona a descoberta e vivência de variadas teorias, técnicas e práticas. A isto chamo de Toolbox, a arte de mantermos uma caixa de ferramentas que permanentemente evoluímos e aperfeiçoamos.

Assim, sendipity (Walpole) é fruto da soma de uma variedade de informações e conhecimentos, volume este que nos habilita a termos poderosos insights, juntar sem querer informações desconexas que nos levam a novas descobertas onde a origem não é clara.

O mesmo vale para o que De Masi chama de ócio criativo, o ato de ficar balançando em uma rede, mergulhado em uma piscina ou relaxando enquanto fazemos algo prazeroso, pode ser potencializado se tivermos por muito tempo acumulado diferentes informações e conhecimentos.

Nas organizações caórdicas (Dee Hock) e na ambidestria organizacional, temos profissionais que usam competentemente os dois lados do cérebro, aquilo que na GC chamamos de exploitation (aproveitar o que já sabemos) e exploration (inovação que nos leva a novos caminhos).

Uma situação comum é uma confusão entre a etapa exploratória inicial de uma ideia, sua modelagem, validação ou planejamento. Outra é uma técnica de entendimento, brainstorming, cenários ou plano de ação, onde empacamos e é preciso dar um passo a frente ou dois a atras.

Em jogos mais ainda, a não ser que sejamos muito restritos a pequenos jogos, porque quando ousamos extrair um pouco mais em variedade ou foco, precisamos saber transmutá-lo, encurtá-lo ou até mesmo assumir que não vai rolar e trocar. Técnicas e jogos não podem prosseguir na marra …

https://jorgeaudy.com/toolbox360/

https://jorgeaudy.com/jogos360/

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