Investindo em startups – como funciona?

Via de regra, apenas com uma ideia na cabeça, o investimento inicial é dos próprios fundadores (bootstrapping), ao menos pelo tempo suficiente para se prepararem com informações, validações, MVP, experimentos, números, caso queiram levantar investimentos adicionais.

No início da década de 2010 os EUA desregulamentaram o investimento em startups, posto que até então havia uma lei única às pequenas, médias ou grandes poderem oferecer e receber investidores, conhecida como IPO (oferta pública inicial).

Este movimento ficou especialmente conhecido pelo acrônimo de uma lei – JOBS (Jumpstart Our Business Startups) – que simboliza um conjunto de leis que incentivaram novos negócios a receberem investimentos sem burocracia nem intermediários.

A partir de então, buscar investidores ficou mais fácil para startups, convencionando diferentes modalidades e estratos, desde investidores anjos (pré-seed), semente (seed), venture capital, crowdfunding, rodadas crescentes (A, B, C, D, E).

  • Bootstrapping: Quando o empreendedor investe próprios recursos;
  • Investimento-Anjo: Pessoa física (PF) investe em empresas nascentes;
  • Capital semente (Seed): PF ou PJ mentora e capacita gerencialmente;
  • Venture Capital: Participação acionária, gera crescimento e ganho na venda;
  • Venture Building: Majoritário, plano estratégico, captação e estrutura física;
  • Crowdfunding: Financiamento coletivo, para obtenção de capital de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa.
Os melhores jogadores brasileiros de poker da década

O capital inicial é o bootstrapping (autofinanciamento), mas criou-se uma grande rede de investidores entorno dos locais onde startups se fazem presentes – incubadoras, aceleradoras, cooworkings, hubs, parques tecnológicos, universidades,

Startups são ideias de negócios inovadores, com alto grau de escalabilidade, abrindo novos mercados ou em mercados de alto risco, entretanto com uma taxa potencial enorme de retorno sobre um investimento, via de regra bastante restrito.

Um número cada vez maior de investidores disputa e diversifica seus investimentos em startups, usando das mais variadas abordagens, como participação acionária, participação sobre resultados, opção de compra, crowdfunding de ações e outras.

A diversificação dos investimentos é porque a taxa de startups que crescem exponencialmente é muito pequena, para tentar otimizar ou aumentar a probabilidade, os investidores com frequência investem dinheiro e junto entram com apoio consultivo e suporte.

O suporte pode ser de todo tipo, mentoria, administrativo, gestão, logístico, networking, sendo este o maior ganho … o dinheiro é gasto, mas experiência, know how, expertise e cadeia de valor irão otimizar, potencializar e maximizar sua utilização.

Principais unicórnios brasileiros | Veja histórias que inspiram!

Ao atingir a avaliação de um bilhão de dólares é chamada de unicórnio. Os EUA tem o maior número deles, seguido da China, com mais de 100 unicórnios, Decacorns (U$5Bi) e Hectocorns (U$10Bi), entre eles a americana Uber, AirBnB e a chinesa Xiaomi.

Desde a virada do século o mercado vem experimentando, gostando e crescendo no investimento em startups. As grandes empresas não veem nelas apenas potencial de ganhos, mas de investir em novos negócios, complementares, vertical ou horizontalmente aos seus.

Ao olharmos a sede de uma grande organização, já é comum termos uma aceleradora ou hub no prédio ao lado ou próximo. A prática de inovação aberta é crescente e permite às grandes uma agilidade e flexibilidade que a inovação fechada dificulta.

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s