Just In Time é um sistema de gestão da produção que organiza um processo puxado (*), onde temos insumos, movimentação, produção e distribuição na hora e quantidades apenas necessárias. Uma abordagem que pode ser aplicada em indústrias e organizações de qualquer segmento, reduzindo estoques, tempos e custos ao mínimo necessário, sem desperdícios.
(*) Em sistemas puxados, temos a teoria das restrições, é preciso estabelecer a melhor velocidade, levando em consideração todos os elos em uma visão única, sistêmica. Em sistemas empurrados, cada elo ou área se preocupa tão somente com a sua parte, buscando o melhor rendimento possível per si, mesmo que as demais áreas não consigam acompanhar.
O just in time é responsável por buscar a precisão da cadeia de produção, encaixando as operações e as execuções de acordo com o nível de demanda. Ou seja, tudo ocorre no seu devido tempo, nem antes, nem depois. Essa metodologia evita estoque parado, intermediário e o consequente desperdício de matéria-prima, recursos e pessoas.
“Para que a Just in Time funcione, elementos fundamentais devem estar em vigor, como produção constante, recursos flexíveis, qualidade, fornecedores confiáveis, setup rápido e disciplina para manter os demais elementos.” – http://www.fm2s.com.br
Ter a abordagem JIT em uma linha de produção já é mainstream, a sinergia com fornecedores ou sistemistas também, na busca por sistemas puxados e investimento contínuo para otimização ideal de processos. Esta abordagem típica do Lean está no bojo dos métodos ágeis, agilidade nos negócios e áreas de escritório (Lean Office).

Toda e qualquer área organizacional pode se beneficiar da inspiração Lean e Agile para melhoria contínua e enxugamento de seus processos, otimizando o trabalho, mitigando riscos e problemas, tanto quanto maximizando entregas e resultados práticos. Tudo inicia por qualificação dos times e sua apropriação de rotinas e fluxos de trabalho para melhoria contínua.
Abordagens do Lean, como JIT, Andon, Poka Yoke, Jidoka, Gemba, Kaizen, Heijunka, VSM, A3, Obeya, Takt, 5S, … contribuem mais como mindset que como técnicas formais. Pensar em cadência, enxugar desperdícios, colaborar, qualidade, cabem como fonte de inspiração em todo e qualquer contexto de trabalho – indústria, construção, saúde, empresas em geral e para a vida.
Minha convicção e abordagem a cada workshop é garantir uma base teórica junto a primeiros passos em team building e Lean, pensando no 5w2h do trabalho hoje e em pequenas melhorias possíveis e factíveis no curto prazo. A ideia já não é implantar Scrum ou Kanban, mas ter uma visão holística e empenhar-se em fomentar a melhoria contínua.
Esta abordagem envolve lideranças e liderados, vertical e horizontalmente, de forma a trabalhar processos de ponta a ponta, evitando feudos, pensando em service thinking, onde o resultado não é fruto de uma etapa ou parte, mas o conjunto do todo. Invisto assim em auto-conhecimento, auto-facilitação, em ciclos curtos e contínuos de feedback, retrospectiva e futurespectiva.

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Toolbox 360° – https://jorgeaudy.com/toolbox360/