Uma oficina para iniciar ou evoluir no Team Building

Seguindo minhas próprias sugestões e boas práticas de facilitação, faça um checkin, estabeleça um SLOGAN, faça um pacto (queremos/não queremos), abra um burnup e um parking lot, daí é seguir em frente conforme desejado, já com o compromisso de todos em colaborar para fazer acontecer.

Cellula Mater – auto-organizacao

1. Para o pacto, no queremos e não queremos, exemplifique e inicie – foco no objetivo da reunião, mal-humor, escuta ativa, auto-organização (todos são responsáveis pelo bom andamento e resultado) … o que esperam deles mesmos, do facilitador e do resultado.

O que aparece no pacto? Queremos escuta ativa, empatia, sinceridade e transparência, queremos que se for para falar de algo sendo co-criado, que seja agora, entre nós, não queremos apatia, nem guardar opiniões para si, nem levar para o lado pessoal, queremos discutir ideias.

facilitação – tecnicas-e-ferramentas-de-facilitacao
pacto – https://jorgeaudy.com/2012/04/04/pacto-de-equipe
mural – https://jorgeaudy.com/2018/07/04/mural-do-time

2. O primeiro passo sempre é quem somos e quem queremos ser – missão, visão! Eu uso uma adaptação do Role Model Canvas, uma simplificação, para ser só o primeiro passo, então mative ou criei os campos de Key Results, Parceiros, Ferramentas e principalmente fluxos de trabalho.

No fluxos de trabalho temos o que está sob a responsabilidade deste time, na maior parte das vezes já a galera pontua os papéis envolvidos em cada fluxo. Discovery, delivery, tecnologia, metodologia, projeto, operação, atendimento, …

Transformação digital – prismas-sobre-transformacao-digital
Auto-facilitação – auto-facilitacao-é-uma-competencia-coletiva
OKR – https://jorgeaudy.com/2020/09/23/okr-o-que-precisamos-saber/

3. No quem somos montamos grafos, onde cada integrante, parceiro, fornecedor ou simbolicamente o cliente tem sua disposição. Alguns times se veem em circulo, em pirâmide, em nuvem, … e isso por si só é muito significativo e pode ser usado em reflexões.

Primeiramente desenhamos apenas o AS IS, colocando insights, riscos e oportunidades como em um service blue print, podendo-se definir cores como no Example mapping. Por exemplo: insights e oportunidades em amarelos, riscos ou problemas em laranja, etc.

Sociogramas – sociogramas-e-grafos-para-modelagem-de-times
5w2h do time – team-building-raiz-integracao-e-jornadas
tribo e squads – team-building-uma-tribo-oito-squads

4. Este passo é fundamental para o TO BE ou quem queremos ser, como trabalhamos, quais os momentos, cerimônias ou cadências, quais as frequências e objetivos. Entram pain/gains, inspirações metodológicas, papéis, podem entrar inclusive indicativos de ferramentas.

Assim como todos os outros, a forma é irrelevante, o importante é que o time se enxergue ali, eles precisam participar e co-criar uma representação inteligível que lhes permita depois propôr melhorias, buscando um ideal ou um próximo passo evolutivo.

Combinação – https://jorgeaudy.com/combinacao
Guides – scrum-e-kanban-tem-guide-oficial
Scrum, Kanban, escala – alegorias-metodologicas-didaticas

5. Nosso famoso mapa de competências, hard e soft skills, guardando proporções e dimensões, vertical para profundidade e muito especialmente hard, horizontal amplitude e muito especialmente soft skills. Quanto maior a barra – iniciantes, moderados ou especialistas.

É comum e fica mais fácil se o time durante esta discussão definir categorias ou tipos, como em software temos backend, frontend, banco de dados, devops, etc. Estas categorias ajudam na organização visual e também a mitigar deixarem coisas relevantes de fora.

Mapa de competências – Mapa de competências e T-Shaped Map
Pensamento lateral – pensamento-lateral-edward-de-bono
Case Defensoria – aula-aberta-com-matheus-alagia

6. Aqui temos o momento de looping, a primeira passada foi cumulativa e com certeza permitiu uma visão muito ampla de diferentes aspectos de atuação de um time e seus integrantes. Agora chegou a hora de rever o que fizemos, passo-a-passo, provocando agora o senso de mudança …

Use um postit diferenciado para colocar as mudanças propostas, uma ferramenta ineficiente no O que somos, algo sobre um papel no quem somos, um aspecto metodológico no como fazemos, skills e desenvolvimento no porque somos. Tudo isso pode alimentar ou não o plano de ação!

O plano de ação diz respeito a acordos de mudança, pactos de atuação, to do list, endereçamentos que o time tenha combinado serem úteis para a evolução desejada. Auto-organizo, este plano deverá ser inserido nas reuniões de retrospectivas ou outra que encaixe este acompanhamento.

Odyssey – odyssey-plan-burnett-e-evans
Cenários – simplifiquei-o-canvas-da-primeira-reuniao
Mapas – aquecimento-com-mapa-de-competencias-organizacionais

É possível escolher passos/técnicas diferentes, há várias opções, eu pessoalmente curto esta adaptação do Role Model Canvas, o modelo de sociogramas eu usei com sucesso com áreas e equipes de grandes empresas, o desenho do processo a luz de métodos e frameworks é muito viusal e fácil de entender, o modelo T-Shaped é uma técnica muito usada para profissionais, times, serviços, produtos, negócios e o Odyssey nos induz a planos enxutos e focados em valor.

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