A possibilidade, em equipes ou em sala de aula, de montarmos uma mapa de competências permite a antecipação de ações de mitigação de riscos, tomada de decisões e uma transparência e antecipação dedicada a auto-conhecimento, desenvolvimento individual e coletivo.
T-SHAPED MAP
A partir do conceito por muito tempo disseminado pela IDEO na valorização de profissionais TShaped, com profundidade sim naqueles hard skills necessários para a sua atuação, mas também com amplitude de conhecimento em quesitos gerais e de soft skills.
Eu fazia presencialmente usando postits e folhas de flipcharts, mas após a pandemia e trabalho remoto, com o Miro ficou ainda mais interessante quanto a gerar um artefato vivo e provocativo. Com o passar das primeiras iterações é possível ver o resultado do plano de ação.
Em qualquer item é possível colocar um objeto comentário e nele registrar as informações pertinentes a auto-diagnóstico, possibilidades, riscos e plano de ação. Assim, com o Miro, tanto o mapeamento, quanto os seus desdobramentos são muito práticos e consequentes.
PROJETO EM UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
Em uma equipe de desenvolvimento de um produto de crédito rural em uma instituição financeira, composta por nove profissionais extremamente qualificados, foi montado um mapa de competências auto-organizado contendo todos os quesitos e ítens relevantes.
Neste caso o foco manteve-se na maior parte dos itens em hard skills, como backend, frontend, banco de dados, devops, qualidade, metodologia, segurança, etc. Em cada quesito foram listados ítens relevantes e ao final houve uma votação naqueles como pontos de atenção.
O objetivo ao iniciar um projeto ou uma equipe no uso desta técnica, de mapeamento de conhecimentos e riscos, é exatamente propôr um plano de ação antecipando-se a eles, desde treinamento, mentoria, coaching, tempo inicial para desenvolvimento de padrões, etc.
ACELERADORA ÁGIL
Em um programa educacional de 3 meses, uma equipe de estudantes recebeu mentoria e aprendeu fazendo. Desenvolver um MVP onde o maior objetivo é o aprendizado, gerando software de valor apto a entrar em produção a cada sprint. O resultado é muito trabalho colaborativo!
O projeto em questão é a Aceleradora de Equipes Ágeis, batizada pela DB como “Fábrica de Craques”. Com estudos iniciais para nivelamento, um programa em que os estudantes recebem uma bolsa de estágio de 3 meses para aprender e desenvolver seu potencial.
Este post não é para falar do projeto, mas para demonstrar o valor do mapa de competências feito no primeiro dia e evoluído a cada retrospectiva. Em especial, a valorização de cada plano de ação auto-organizado, com mentoria, estudos, pair programming, peer review e boas práticas ágeis.
O mapa de competências fez parte das primeiras interações focadas em team building, muito auto-conhecimento e transparência, que gerou imediatamente um plano de estudos e desenvolvimento que manteve-se vivo, atualizado a cada duas semanas.
Java: apostila java e orientação objetos
SVN: tutorial svn
JQuery: tutorial jquery
JQueryUI: learn jquery ui
Jboss: jboss – introduction
HTML5: html 5 introduction
CSS3: css 3 introdution
Spring MVC: apostila java web – spring mvc
Junit Unit Testing: tutorial JUnit
JPA: introdução a jpa – java persistence api
Hibernate: tutorial hibernate – introdução
SQL Server: tutorial para iniciantes em sql server
Tomcat: topicos java – tomcat, instalacao e configuracao do apache tomcat no eclipse e tutorial Apache Tomcat
Jenkins: integracao continua de projeto java com jenkins e tutorial Jenkins
TDD: Kent Beck – Test Driven Development by Example.pdf, test driven development – best practices using java examples, test driven development tdd example walkthrough e getting started with test driven development.html
Jorge Horácio "Kotick" Audy 