Em uma aula invertida de Tópicos Especiais, o grupo composto pelo VICENTE MIRABER, ALLAN AMARAL, THOMAS ANTUNES, JOACIR JÚNIOR e JOSADAIK MARQUES propôs e aplicou um jogo criado por eles para discutir versionamento e merge.
Após uma aula em formato de seminário em que o grupo da noite apresentou durante uma hora o conteúdo pertinente a gestão de configuração e versionamento, o grupo seguiu a regra dos grupos anteriores e aplicou um jogo.
Já tivemos BDDWarrior para fixar BDD, Aviões 2.0 para discutir escopo, Robô para discutir auto-organização, mas este foi diferente, porque foi criado pelo próprio grupo para brincar de versionamento e merge em equipe.
O jogo é divertido, descontrai, permite ao facilitador resgatar fundamentos como o valor de habilidades individuais a auto-organização, a necessidade de versionar a execução de cada um, da integração do trabalho em um merge consolidado.
- Separaram a turma em equipes de 5 pessoas;
- Entregaram a cada grupo, 6 folhas do Wally;
- Cada grupo teve que se organizar a gosto;
- Tiveram 5 minutos para achar os Wallys …
- Ao final deveriam fazer um mapa único (*);
- Coube aos times controlar o tempo e entregar.
(*) O mapa consistia em uma folha A4 contendo a localização de todos os Wally’s encontrados … devendo ser feito de forma racional para garantir que pelo mapa cada um dos Wally’s seria rapidamente e facilmente encontrados.
Um bom jogo para ser usado como foi, quebrando a teoria com uma dinâmica lúdica, divertida, que mesmo sendo com “Onde está Wally?”, gerou bons ganchos com a teoria. Auto-organização, escopo, qualidade, valor, execução, timing, …
Aulas a noite, após um dia inteiro de trabalho, encarando de 4 a 6 créditos corridos ou intercalados, é preciso usar de bom senso e psicologia, estamos no século XXI e sabemos que empurrar teoria decoreba guela abaixo não resolve.
O papel do ensino vem se ajustando ao tempo, devagar, alguns usam a analogia do paquiderme, mas nem isso é justo dizer, porque paquidermes são bem mais ágeis que a maioria das pessoas imaginam, correndo tanto quanto nós (+/- 40 Km/h).
A pedagogia, sociologia e psicologia vem nos desafiando a usar novas formas de ensino, voltados mais ao aprendizado e aluno, menos ao conteúdo. É preciso priorizar diferentes formas de absorção – visual, motora, auditiva, sensorial, …
Parabéns ao grupo, quem sabe o nome não cola no nome deles e assim como a Daiana dos Santos, em futuros eventos de Agile Games, assim como o Aviões do Steffens e Macondo do Peres, vamos ter o “Onde está Wally?” do Miraber, Amaral, Antunes, Joacir e Marques, 2016. \o/
Uau! Uau!
…
Uau! 😀
Muito legal a idéia e fiquei louco de curiosidade. Até imagino como deve rolar a dinâmica do jogo, mas queria muito ver outro post sobre ele, com mais detalhes. Que tal um post convidado? Algo como convidá-los para escrever um artigo, aqui no seu blog, explicando os detalhes?
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Também fiquei curioso para entender como o grupo fez para passar os conceitos! Tenho uma ideia de como aconteceu, mas com certeza vou procurar o pessoal na faculdade para tirar minhas dúvidas! Ótimo post Jorge!
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