Assim como o Managing Dojo do Manoel Pimentel, outro grande nome da comunidade ágil brasileira desenvolveu o Learning Canvas, Alexandre Magno idealizou um quadro que auxiliasse no direcionamento de um debate para resolução de um problema, desafio ou aproveitamento de oportunidade.
O Learning Canvas surgiu em meio a proposta do Magno para toda uma plataforma que ele identificou como Learning 3.0, sob o paradigma de construção coletiva, com técnicas e dinâmicas para facilitação com o intuito de organizar sem tolher a liberdade e co-criação.
Se utilizando de duas perspectivas – passado e futuro – no passado é importante estabelecer qual é o tema a ser debatido e endereçado, quais os sintomas percebidos para então esclarecer a experiência, o que já foi feito ou tentado. No futuro, ideias de novas opções, resultados esperados e tentativas.
É importante, dentro do possível, seguir o racional temporal proposto da esquerda para a direita, uma ordem não impositiva, mas justificada para organizar a construção de uma solução a partir do problema, fatos históricos, experiência acumulada, ideiação, metas e plano de ação.
Tema e cabeçalho: Asker é quem propõe o problema, Sharers são todos que ali estão para ajudar a resolver e tem também o Facilitator;
Problems and Symptoms: Problema e informações adicionais suficientes para entendimento;
Stories: Qual o contexto, o que existe hoje, o que já foi tentado, decisões passadas, situação atual;
Ideas: Registro do debate sobre possibilidades para resolução do problema ou oportunidade, ideias e alternativas;
Expect Results: Como será o futuro quando este problema não existir mais ou a oportunidade tiver sido aproveitada;
To Try: é o plano de ação resultante do debate, aproveitando as melhores ideias sob a expectativa de futuro desejado.
Confere o vídeo abaixo, termos uma técnica para organizar reuniões para resolução de problemas ou brainstorming é essencial para manter o foco de forma sistematizada, garantindo uma reunião criativa e de ideação sem perder o rumo.