Mesmo se não formos utilizar na prática, sempre é bom conhecer novas técnicas de gestão do tempo, neste caso uma matriz para análise quantitativa de atividades e tarefas, mas pode ser bem utilizado para priorizar programas ou portfólios.
Semelhante ao canvas e quadrante mágico de importância x urgência, pode ser útil para uma análise colaborativa sobre critérios que facilitem a tomada de decisão sobre priorizações a luz de quesitos claros e de consenso.
A rapidez diz respeito ao tempo de implementação, os números utilizados devem representar a proporcionalidade comparativa entre estes tempos;
A autonomia diz respeito a possuir as condições ou não para construir e implementar a solução, mas cada projeto pode ter tipos próprios de autonomia.
O benefício diz respeito a geração de valor a partir da execução da tarefa com sucesso, aproveitando uma oportunidade ou resolvendo um problema.
Uma vez preenchida a matriz, podemos somar ou multiplicar os índices projetados em cada coluna RAB, conforme exemplos abaixo:
Gestão do tempo exige percepção de seu valor na busca de técnicas que agreguem valor através de resultados práticos. Relembro aqui o conceito de SHU-HA-RI, o uso de matrizes como a RAB são inquestionáveis em situações de baixo controle sobre prioridades e tempo, importantes quando já experimentamos técnicas e vemos melhorias no nosso dia-a-dia, interessantes caso já tenhamos um modelo mental que realize formal ou informalmente este exercício cotidiano.
Dizer que falta tempo, transferir a culpa para os outros, trabalhar muito para ao final receber críticas porque o mais importante não ficou pronto, falta de percepção dos preceitos essenciais de Pareto, teoria das restrições, sistemas complexos, … é preciso tentar gerir melhor seu tempo, com user story mapping, quadrantes mágicos, matriz RAB, matriz GUT, usando Pomodoro Technique.
Só não podemos deixar a vida nos levar, porque isso só dá certo na música!
Já que tempo é dinheiro, é importante fazermos uma matriz dessa!
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Pois é, é um grande desafio abstrair estas medidas comparativas entre diferentes tarefas, mas acredito que a experiência deve amenizar o esforço inicial em fazê-lo, com a experiência estabelecer parâmetros práticos, tanto objetivos quanto subjetivos, otimizando este processo de análise e tomada de decisão … aprender fazendo!
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