Não deixa de ser uma diretriz a importância de termos o discernimento de que a cada reunião de retrospectiva devemos refletir sobre planos de ação e melhorias propostas para as diferentes alçadas e players envolvidos. De nada adianta usarmos de Dissonância Cognitiva para transferir (propôr melhorias e ações) para o cliente, hierarquia, empresa e esquecer de se auto-analisar e assim verificar pontos de melhoria em si mesmo, na equipe.
Para isso, uso uma matriz tão simples quanto instigante, propondo à equipe perceber em qual alçada recai cada plano de ação proposto durante a retrô. Uma forma de sugerir sim, mas sempre puxando “também” para si o espírito Kaizen:
Uma matriz de 3 x 3 ou 4 x 4, onde o eixo X representa a distância de autonomia, pois quanto mais para a direita, mais sob nosso controle e alçada, quanto mais para a esquerda, é mais para uma chefia e mais para uma empresa envolvida. Na prática, compõe-se uma forma de quadrante mágico, onde o canto superior direito é aquele que só depende de nós mesmos e da nossa real vontade de fazer acontecer. É saudável haver um leve equilíbrio na distribuição horizontal …
Uma técnica visual em que nos ajuda a sugerir mudanças, mas que também nos lembra que ao fazer aquilo que está ao nosso alcance, dando o exemplo, o que nos ajudará a argumentar a favor daquelas que estão fora da nossa alçada.
Uma abordagem que nos aponta uma espécie de mínimo esperado, uma meta para a próxima sprint, pois antes de definir como meta aquilo que não podemos garantir, temos aquilo que está nas nossas mãos e que depende só da nossa vontade. Em uma das técnicas do mestre Paulo Caroli, do barco, balão, estrela do mar, materializamos insights, problemas e desafios, que gerarão ou não priorização e planos de ação, que sempre estarão sob alçada de alguém: