Jogo de aquecimento do Boneco/Robô

Divida o grupo em seis para desenharem e recortar as peças de um boneco ou robô o mais rápido possível. Essa dinâmica exige preparação e separação de material – papel branco ou colorido, régua e tesoura, além de um rolo de fita crepe para colar as partes do robô na parede e as especificações de cada parte em separado.

Para isso, é preciso que você separe o grupo em seis partes, de forma que cada equipe desenhe e recorte uma das partes, podendo ser a cabeça, tronco, um dos braços ou uma das pernas. Se houverem só cinco equipes, eu mesmo faço a cabeça com as características do robô do perdidos no espaço \o/

As especificações de cada uma das seis partes estão cada uma em uma folha, onde também consta uma “régua” onde cada unidade é mais ou menos uns 5 centímetros. Assim, usando esta minha “régua” eles terão que colar mais de uma folha A4 para poder fazer suas partes.

  • Divida as equipes e distribua papel, cola (ou fita) e tesoura;
  • Cada equipe é uma fábrica de componentes para robôs;
  • Repasse aos grupos as dimensões de uma parte do robô;
  • Defina o comprimento e a largura do robô;
  • Divida equipes conforme o número de partes do robô;
  • Cabeça, tronco, dois braços/mão, duas perna/pé;
  • Distribua as partes da direita e esquerda separadas;
  • Recolha as partes do robô conforme ficarem prontas;
  • Com todas as partes entregues, monte o robô colando na parede (*).

(*) Só monte após o último entregar e enquanto isso apresse-os como qualquer cliente faz, vá dizendo que ainda não recebeu nada, que está com pressa, que acha que escolheu as fábricas erradas, não impeça que conversem, mas se pressionar eles não vão fazer nada além de correr para entregar.

A seguir um exemplo de medidas que são entregues a todos, mas cada equipe sendo responsável por uma deseis partes, nunca dando o braço ou perna direita e esquerda para a mesma equipe. Distribua de forma que não fiquem muito próximos e em meio a correria e diversão esquecerão de padronizações.

Por exemplo, em unidades: cabeça (2 x 3,5), tronco (7 x 8 com cintura de 5), braço direito ou esquerdo (10 com bíceps 2, cotovelo 1,5, antebraço 1,8, pulso 1 e mão 2,6 x 1,8), perna direita ou esquerda (12,5, joelho 1,5 e pé 1,5 x 3).

Se o jogo der certo (sempre dá), o robô ficará um Frankenstein, com pernas, braços, mãos e pés desproporcionais. Se houver poucas equipes na dinâmica, cada uma receberá mais partes do robô para montar. Para poucas equipes, divida em pedaços menores, mas alternados, nunca iguais.

Após colar o robô insista em uma retrospectiva sobre cair na pressa e abrir mão do processo e boas práticas, ficar angustiado mas não argumentar o que é melhor e discutir os critérios de aceitação, correr atras de suas metas, mas garantir valor e qualidade para não gerar desperdício e retrabalho.

PRINCÍPIOS: Um jogo para falar de comunicação, colaboração e clareza de objetivos. Principalmente para destacar a máxima de que “se cada um se preocupar com a SUA tarefa, não vai dar certo”. O importante é o objetivo final, coletivo. Se o jogo for bem conduzido, as equipes priorizarão a quantidade e o tempo, cedendo à pressão, ao invés da qualidade, é sempre assim!

DICAS: Faça naturalmente pressão por resultados o mais rápidos possível, algo normal dentro da maioria das empresas. Simplifique que são apenas partes de um robô e que eles são especialistas em robôs, pode até oferecer um brinde aos três primeiros que entregarem a sua parte.

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